Avaliação positiva

Paulo Autuori lamenta falhas, mas elogia postura do Atlético no Maracanã

Falhas à parte, Autuori destacou organização e obediência tática da equipe. Foto: Daniel Castellano

O empate em 1×1 diante do Fluminense, conquistado na tarde de terça-feira (15), no Maracanã, pode não ser suficiente para o Atlético permanecer no G6 do Campeonato Brasileiro, uma vez que se o Corinthians ganhar do Figueirense ultrapassa o Furacão, mas acabou com a sequência de nove derrotas seguidas como visitante na competição. Para o técnico Paulo Autuori, um revés para o tricolor carioca, sobretudo pela boa atuação do time rubro-negro, não seria justo.

“Hoje (terça), seria uma injustiça a equipe sair derrotada deste jogo, mas aconteceu isso em outros momentos. Gostei que a equipe jogou futebol, esteve organizada e saiu jogando desde trás, que é algo que a gente trabalha muito. Quando a gente faz isso, a equipe vai bem. O que eu pedi foi ter lealdade ao que se faz no dia a dia”, avaliou o treinador.

Contra o Flu, apesar da boa atuação desde os primeiros minutos, o Atlético tomou o primeiro gol em uma jogada que, segundo Autuori, já é conhecida do time das Laranjeiras. O comandante lamentou o erro defensivo e voltou a criticar o setor ofensivo da equipe neste embate.

“É uma jogada forte, o Cícero é muito forte, e nós vacilamos. Mas tivemos várias oportunidades, umas três na minha perspectiva, em que erramos a tomada de decisão na última parte, que é algo que nos persegue. Mas fizemos jogos assim, como contra Inter e Atlético-MG, em que fomos prejudicados porque fizemos bons jogos. Também fizemos jogos horrorosos, contra Figueirense e América-MG”, acrescentou ele.

Apesar de ter acabado com a sequência negativa nos jogos fora de casa, o Furacão vê, agora, sua vaga no G6 ameaçada. Com 52 pontos, o time rubro-negro pode cair uma posição caso o Corinthians vença seu duelo contra o Figueirense, em Florianópolis. Faltando três todadas, o time ainda encara Sport e Flamengo, na Arena da Baixada e o próprio Corinthians, em São Paulo.