Tá parado

Mesmo com fiascos, Atlético não se coça para ter reforços

O discurso do técnico Milton Mendes de que o elenco não precisa de reforços e a vitória na estreia da Série A por 3×0 contra o Internacional fizeram esfriar a busca do Atlético por reforços. Pelo menos, com tanta intensidade.

Nas últimas duas semanas, o Furacão trouxe três atletas. Todos vindos do Corinthians e com idade para compor a equipe Sub-23: o ala Guilherme Arana (18 anos) e os meias Gabriel Almeida (18 anos) e Giovani (21 anos). Nenhum deles, a princípio, devem jogar no elenco principal.

Com a crise no Campeonato Paranaense, tendo que disputar o Torneio da Morte, a diretoria rubro-negra tentou se antecipar ao mercado e trazer atletas para chegar e jogar. De alto nível, o clube só trouxe o atacante Walter. O restante, como vem acontecendo, somente apostas. O zagueiro Kadu, os alas Mattheus Ribeiro e Luiz Paulo, o volante Jadson e o atacante Ytalo são os outros nomes até aqui.

O presidente Mario Celso Petraglia, cobrado pela torcida para qualificar o elenco, reclamou de várias frentes para justificar a falta de contratações: mudanças nas regras nas negociações de jogadores, que limitam a participação de parceiros para a contratação de atletas, o clima de turbulência política no país, que prejudica a obtenção de acordos e parcerias com investidores estrangeiros, a retração econômica do Brasil e do mundo e o mercado de jogadores operando em valores completamente irreais.

No CT

Campeão Brasileiro em 2001 pelo Atlético, Alessandro já vinha treinando no CT do Caju para manter a forma física, ao lado do lateral-esquerdo Ivan, que também defendeu o Rubro-Negro no início dos anos 2000. Ele não atua desde o ano passado, quando foi um dos destaques do Metropolitano-SC.

Foi no título de 2001 que Alessandro viveu o auge com a camisa atleticana. Desempenho que lhe valeu a convocação para a seleção brasileira em três partidas.

Velho conhecido pode vir

Os problemas apontados por Petraglia impediram as vindas de jogadores estrangeiros e mais conhecidos, como o meia Alan Ruíz, do San Lorenzo, da Argentina, mas que defendeu o Grêmio em 2014, e Ángel Romero, atacante paraguaio do Corinthians, por exemplo.

Assim, o Atlético tenta aproveitar outras oportunidades. O lateral-direito Alessandro, campeão brasileiro em 2001, treina no CT do Caju e, mesmo com 37 anos, pode acertar até o final do ano. Nos últimos dois anos, o ala atuou pelo Metropolitano, de Santa
Catarina.

Outro que está na mira atleticana é o meia Esquerdinha. Com contrato vencendo amanhã, o atleta do Goiás fez uma alta pedida e não renovará com a equipe goiana. Com os direitos econômicos vinculados ao Ituano, o Furacão tem a concorrência do Vasco da Gama.

A carta II! Leia mais do Atlético na coluna do Mafuz!