Caso de polícia

Luciano Cabral, do Atlético, não teve participação em assassinato na Argentina

Segundo investigação inicial, Cabral não participou do crime em Mendoza. Foto: Aniele Nascimento

O meia Luciano Cabral, do Atlético, suspeito de participar de um homícidio na Argentina, não está envolvido no caso. As informações são dos periódicos argentinos Uno San Rafael e El Sol, em contato com a polícia local. O responsável pelo assassinato é o pai do jogador, José Cabral, que está preso.

No último domingo (1), o pai do atleta, junto com um menor de 17 anos foram detidos por suposta ação no crime que causou o assassinato de Joan Villegas, em General Alvear, província de Mendoza, no oeste da Argentina.

Villegas, 27 anos, foi morto durante uma briga. De acordo com a investigação, cinco homens agrediram a vítima, que acabou morrendo com afundamento de crânio, após ser golpeado com uma pedra. Num primeiro momento, o nome de Luciano Cabral foi envolvido no incidente. Havia a indicação de que o atleta poderia, inclusive, ser chamado para prestar esclarecimentos. Possibilidade descartada pela Justiça posteriormente.

Luciano Cabral chegou ao Furacão em julho de 2016, para a disputa do Campeonato Brasileiro. O jovem de 21 anos pertence ao Argentinos Juniors, da Argentina, e está emprestado até a metade de 2017, com opção de compra.

Argentino de nascimento, mas naturalizado chileno, o meia acumula convocações para as seleções de base do Chile. Na Baixada, entretanto, enfrentou dificuldades com lesões e teve poucas oportunidades. Ao todo, atuou em seis partidas no Brasileirão, sem marcar nenhum gol.