Decisões em conjunto

Kelly revela que escalação do Atlético já teve dedo de Fabiano Soares

Para Kelly, Furacão teve dificuldades diante da retranca do Cruzeiro, mas colocou em prática o que foi trabalho. Foto: Jonathan Campos

Na derrota por 2×0 para o Cruzeiro, na última quarta-feira (12), na Arena da Baixada, o time do Atlético entrou em campo com algumas novidades, como as saídas dos volantes Matheus Rossetto e Lucho González e do atacante Douglas Coutinho. Alterações que tiveram um pouco do dedo do novo treinador do clube, Fabiano Soares.

Apesar de não ter comandado a equipe em campo, por não ter sido regularizado no Boletim Informativo Diário (BID), da CBF, o comandante rubro-negro conversou com o auxiliar-técnico Kelly, que foi quem ficou no banco de reservas, e o restante da comissão técnica para decidir a melhor formação.

“Na verdade, o Fabiano se apresentou ontem (terça-feira), deu um treinamento, mas não deu tempo para se trabalhar ainda. Temos uma comissão que se trabalha em equipe e procuramos municiá-lo de todas as informações e assim montamos a equipe”, revelou Kelly.

Em relação ao jogo, o auxiliar, que estreou na beira do gramado, acredita que o Furacão soube impor o que queria, mas acabou pecando na hora das finalizações.

“Sabíamos que iria ser um jogo extremamente difícil. O Cruzeiro é muito bem organizado, e teríamos que ter paciência. Procuramos circular bastante a bola, para tentar achar espaço entre as linhas. Sofremos um gol e no segundo tempo tivemos que fazer algumas alterações. Mas buscamos ter agressividade, exploramos os lados do campo. Infelizmente, não conseguimos o resultado. A equipe teve algumas chances, principalmente no segundo tempo, mas no contra-ataque levamos o segundo gol e ficou bastante difícil”, avaliou ele.

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Para o auxiliar-técnico, o que mais dificultou para o Rubro-Negro foi encontrar um adversário fechado, fazendo com que a todo momento o time atleticano tocasse a bola sem tanta objetividade, o que irritou a torcida.

“Quando se joga na Arena, normalmente encontramos as equipes muito fechadas. Então temos que ter paciência, mas em alguns momentos temos que verticalizar os passes. Pedimos isso para se criar espaço. Infelizmente, as coisas não aconteceram como queríamos”, completou.