Vai ou fica?

Flamengo quer comprar parte dos direitos econômicos de Marcos Guilherme

Marcos Guilherme superou a barreira dos 130 jogos pelo Furacão, mas não conseguiu se firmar. Foto: Aniele Nascimento

Depois de contratar Grafite, Felipe Gedoz, Jonathan, Carlos Alberto e Luís Henrique, o Atlético praticamente fechou as “compras” para o início da temporada. Somando isso às renovações de Léo, Paulo André, Thiago Heleno e às permanências de Weverton, Otávio, Pablo e André Lima, o Furacão está pronto para a largada do Paranaense e da Libertadores. Só resta uma pendência.

É a saída ou não de Marcos Guilherme. O atacante esteve na mira de vários clubes neste período de transferências, mas sempre faltou alguma coisa para que ele deixasse a Baixada – acerto financeiro ou, o mais importante, o interesse do presidente do Conselho Deliberativo, Mário Celso Petraglia, em liberá-lo.

Petraglia tem no jovem a sua principal aposta como jogador. Chamou-o de “joia” quando ele ainda estava nas categorias de base, e é um fã de Marcos Guilherme. Mas o atacante, apesar de ótimas partidas com a camisa rubro-negra, sofre com a irregularidade e acabou marcado pela torcida, o que levou o técnico Paulo Autuori a utilizá-lo pouco na reta final do Brasileirão do ano passado. Em três anos como profissional, ele fez 131 partidas, marcando quinze gols.

A proposta mais concreta para levar Marcos Guilherme está na mesa de Mário Celso Petraglia. É do Flamengo. Não é apenas um pedido de empréstimo, como o Santos queria. Os cariocas querem comprar parte dos direitos econômicos do atacante, virar parceiros do Atlético em futuras negociações e ficar com ele nesta temporada.

A decisão, como praticamente tudo no Furacão, está com Petraglia. Para muitos no CT do Caju, um período longe da Baixada pode ser muito importante para Marcos Guilherme, que poderá amadurecer – tanto para voltar mais forte para o Atlético, quanto para ser negociado com o futebol europeu. Mas ainda falta convencer uma pessoa.