Agora vai?

Falta a Prefeitura dizer “sim” pra fechar acordo sobre dívidas da Arena

Acordo? Sim. O Atlético e o governo do Paraná já se acertaram, e esperam a resposta da prefeitura de Curitiba para fechar o acordo que acabaria com as pendências rubro-negras com a Fomento Paraná – o assunto ainda é a garantia dos recursos repassados para a reforma da Arena da Baixada por conta da Copa do Mundo. No ano passado, o caso chegou a parar na Justiça, com risco de penhora do estádio e do CT do Caju, mas parou em função da possibilidade de outro tipo de solução.

A proposta ainda está em análise técnica e é dividida em duas partes. Na primeira, pede-se a mudança na operação de venda de potencial construtivo (título virtual que permite a construção de imóveis com metragem acima do previsto por lei), que hoje tem a prefeitura como responsável por colocá-los no mercado. A intenção é que a Fomento fique encarregada das vendas a partir de agora.

A outra reivindicação atleticana tem relação com os R$ 60 milhões restantes – dois terços dos R$ 90 milhões previstos no acordo tripartite original assinado em 2010. Valor que acabou alterado dois anos depois, para R$ 123 milhões. A quantia seria dividida em 12 lotes de títulos de potencial construtivo – e eles só começariam a ser vendidos assim o primeiro lote fosse esgotado. Agora, a proposta é que o primeiro dos 12 lotes seja antecipado pela prefeitura à Fomento.

O preço final da Arena, incluindo inflação e alterações no projeto exigidas no caderno de encargos da Fifa, ficou em R$ 346,2 milhões. O orçamento inicial previa investimento de R$ 184,6 milhões.