Mal chegou ao Atlético e o técnico Fabiano Soares já sentiu na pele a pressão da torcida. Na derrota sofrida para a Ponte Preta por 2×0, na noite de domingo (23), na Arena da Baixada, o treinador foi chamado de burro em duas substituições que fez durante a partida. Para o comandante do Furacão, no entanto, esse protesto partindo das arquibancadas são normais no futebol e o treinador tem que aceitar.
- Alegando problemas pessoais, Petraglia se afasta do Furacão
- Torcida do Atlético volta a protestar após nova derrota
“Está no contrato xingar mãe, o treinador. A gente está chateado porque não ganhou, mas não fomos capazes de ganhar o jogo. Quando a torcida reclama, ela tem razão. Eu aceito sem problema nenhum”, apontou Fabiano Soares.
Desde que chegou ao Atlético, há duas semanas, o técnico prometeu um time com o controle do jogo e jogando um bom futebol. Na saída do campo, após mais um revés dentro de casa, o atacante Eduardo da Silva afirmou que chegou a hora de o Furacão jogar feio, mas fazer os três pontos.
A divergência de opinião não incomoda o treinador do Furacão. Para ele, ter a posse de bola é o caminho mais curto para conseguir vencer os jogos. Fabiano Soares espera que o Rubro-Negro possa fazer os gols nos próximos jogos para ter mais tranquilidade nas partidas.
Confira a tabela completa do Brasileirão!
“Ninguém sabe a melhor estratégia no futebol. A maneira mais perto de se ganhar é ter a bola, criando ocasiões e um dia quando a bola entrar, nós vamos ter mais tranquilidade para jogar. Estamos tendo pressa para jogar e marcar o nosso gol”, arrematou o treinador atleticano.
Com a derrota sofrida para a Ponte Preta, o Atlético está na porta da zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro. Com 17 pontos, o Furacão está na 16ª posição e pode ser ultrapassado pelo São Paulo, que tem 15 e encara o Grêmio, na noite desta segunda-feira (24), no Morumbi.