Afastado

Em pé de guerra com o Atlético desde o ano passado, Vinícius negocia com o Bahia

Vinícius até tentou voltar ao elenco do Atlético, mas Paulo Autuori não permitiu. Foto: Aniele Nascimento

Pode estar perto do final uma das crises internas mais longas do Atlético. Afastado do elenco principal desde agosto de 2016, e encostado desde janeiro, quando voltou do Náutico, o meia Vinícius está acertando sua rescisão com o clube e fechando com o Bahia. Segundo o UOL, o jogador desistiu de tentar uma reintegração no Furacão, e vai seguir a vida.

Vinícius viu uma possibilidade de retomar a carreira, interrompida desde o início do ano, com a chegada de Eduardo Baptista ao Rubro-Negro. Os dois trabalharam juntos no Fluminense, em 2015, e o meio-campista chegou a ser titular do time carioca com o treinador. Por isso, tentou retornar ao elenco, mas teria sido barrado pelo agora diretor Paulo Autuori.

Foi Autuori quem o afastou em agosto do ano passado, após problemas de comportamento do jogador. A decisão contra Vinícius gerou uma crise no Atlético, pois Walter, que o defendeu, também foi afastado e logo negociado com o Goiás, e o então dirigente Paulo Carneiro, que tentou reaproximar jogador e técnico, foi demitido.

Vinícius foi emprestado para o Náutico, disputou boa parte do returno da Série B como titular, mas acabou caindo de produção e não ficou em Pernambuco. Ao retornar para o Furacão, ficou em disponibilidade. Mas quando acertou com o Avaí, o Atlético só quis liberá-lo se ele aceitasse abrir mão dos valores ainda não pagos na sua contratação. O jogador não aceitou e entrou na Justiça.

E o caso foi parar na Polícia, pois tanto Vinícius quanto os dirigentes Márcio Lara e Sidiclei Menezes falaram em acusações, ameaças e agressões. Logo depois, o meia ganhou férias, dias após o Atlético receber uma notificação que tratava da reintegração dele ao elenco e do pagamento dos atrasados.

Quase dez meses depois do primeiro afastamento, o caso está perto do final. O Bahia, interessado em contratar Vinícius para substituir a saída de Renato Cajá, que foi para a Ponte Preta, admite inclusive pagar cerca de R$ 1 milhão que o Atlético deve ao jogador para que o contrato seja rescindido e ele possa seguir para Salvador.

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