Tiro certo

A cada ano, Atlético prioriza um setor nas contratações

No começo do ano, Paulo André e Thiago Heleno foram apresentados. Agora, ataque é a prioridade. Foto: Albari Rosa

Desde que Luiz Sallim Emed assumiu a presidência do Atlético, no final de 2015, o clube vem retomando a atenção ao futebol. Considerado 2016 como o ano do investimento, janeiro foi o mês das apresentações dos reforços. Assim como deve acontecer em 2017. A diferença está no foco das contratações.

Apesar de o meia Vinícius ter chego ao Furacão como o grande destaque, a maioria das novidades eram do setor defensivo, sendo que boa parte deles se firmou como titular e destaque da equipe, casos do lateral-direito Léo e dos zagueiros Paulo André e Thiago Heleno, que ainda não estão garantidos para o ano que vem. Além deles, o lateral-esquerdo Pará foi contratado, mas acabou não dando certo e foi embora ao longo da temporada.

No meio do ano, o zagueiro Wanderson e o lateral-direito Rafael Galhardo chegaram ao CT do Caju para das mais opções ao técnico Paulo Autuori, fazendo da defesa o setor mais forte do time em 2016. Não à toa o Rugro-Negro terminou o Campeonato Brasileiro com apenas 32 gols sofridos, melhor número ao lado do campeão Palmeiras.

Para o ano que vem, a tendência é a fórmula se repetir, mas em outra posição. Tão questionado nesta temporada, o ataque está tendo prioridade e deve ganhar cara nova. A primeira deles já foi confirmada: Grafite, vice-artilheiro do Brasileirão, com 13 gols marcados. Além dele, Felipe Gedoz, do Clube Brugge, da Bélgica, pode ser confimado nos próximos dias. As contratações certamente devem continuar, mas de uma forma diferente.

Para 2016, o Atlético também investiu no setor ofensivo. Tanto que chegaram o meia Vinícius, os atacantes Anderson Lopes e André Lima e Walter foi mantido. Mas, de todos, apenas André Lima vingou e agora negocia para permanecer. A solução veio de dentro de casa, com Pablo se tornando um dos principais jogadores do segundo semestre. Outro que foi bem foi Lucas Fernandes, que pertence ao Fluminense. O Furacão também negocia para contratá-lo em definitivo, mas terá que desembolsar cerca de R$ 1 milhão.

Até para evitar tiros errados e frustrações em negócios que pareciam certos, mas acabam não se confirmado, como foi com Jussiê, o Rubro-Negro não confirma nenhum tipo de especulação. Mas segue atento ao mercado para reforçar o último terço do campo, como disse inúmeras vezes o técnico Paulo Autuori.