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Botafogo rejeita acordo e Luís Henrique não vem agora pro Atlético

O Atlético queria Luís Henrique por empréstimo até o final de 2017, mas o Botafogo não aceitou. Foto: Arquivo
O Atlético queria Luís Henrique por empréstimo até o final de 2017, mas o Botafogo não aceitou. Foto: Arquivo

Faltam três dias, contando com esta quarta-feira (14), para o fechamento do mercado de transferências no Campeonato Brasileiro. É pouquíssimo tempo para contratar um jogador – vale ressaltar que é possível acertar com o atleta e depois do prazo encerrado conseguir a liberação no BID da CBF. E o Atlético perdeu uma das últimas cartadas para substituir Walter, que foi para o Goiás.

O atacante Luís Henrique, de 18 anos, era a opção para o Furacão, e até o presidente do Conselho Deliberativo do clube, Mário Celso Petraglia, entrou na negociação com o Botafogo. Mas o negócio gorou no final da tarde da terça-feira (13).

“A negociação foi encerrada nesta terça-feira. Não chegamos a um denominador comum”, explicou o ex-atacante Sávio, empresário do jogador, cuja multa rescisória está na casa dos R$ 60 milhões. Multa que pode virar poeira caso o Botafogo não renove com o atacante, que tem contrato até maio do ano que vem e pode em novembro assinar um compromisso com outro clube sem qualquer pagamento ao clube carioca.

O objetivo do Atlético era que Luís Henrique renovasse com o Fogão e viesse para Curitiba por empréstimo até o final de 2017. Mas ojogador ainda não definiu a renovação de contrato com o Botafogo e o clube carioca rejeitou a proposta de empréstimo até o fim da próxima temporada. O Rubro-Negro exigia opção de compra de 50% dos direitos econômicos do atleta com valor previamente fixado.

“A renovação é um projeto em pauta. Ele pode assinar pré-contrato, mas temos uma relação transparente com os clubes. Não houve conversa com o Atlético sobre uma proposta ainda”, disse Sávio, deixando no ar uma possibilidade do Furacão tentar a vinda do jogador em definitivo no ano que vem. Mas o certo é que Luís Henrique não vem agora para reforçar o setor mais carente do Furacão.