Análise tática

Atlético terá que contar com elemento surpresa pra derrotar o Fluminense

Tiago Nunes e Marcelo Oliveira farão um duelo tático na Arena. Foto: Marcelo Andrade

Atlético e Fluminense farão, nesta quarta-feira (7), às 21h45, na Arena da Baixada, o primeiro jogo buscando uma vaga na final da Copa Sul-Americana. Um duelo que colocará frente a frente dois times completamente diferentes, taticamente falando.

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De um lado, o Furacão deve ter uma postura ofensiva, abusando da velocidade de seus pontas, Nikão e Marcelo Cirino, e da organização do seu cérebro, Raphael Veiga, enquanto o time carioca jogará mais na defensiva, apostando nos contra-ataques.

Além disso, será um confronto de esquemas diferentes. O Rubro-Negro joga no 4-3-3, com o segundo volante e um dos laterais saindo mais para ajudar lá na frente. Já o tricolor vem sendo escalado no 3-5-2, justamente para reforçar a marcação e ter mais jogadores povoando o meio-campo, com dois atacantes mais rápidos na frente.

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Inclusive, justamente pensando em bloquear o lado esquerdo do Atlético, com Renan Lodi, que vem sendo a válvula de escape do time comandado por Tiago Nunes, o técnico Marcelo Oliveira cogita a possibilidade de improvisar o volante Jadson na lateral-direita, com Airton entrando no meio-campo. Desta maneira ele colocaria um marcador em cima do lateral atleticano, liberando Ayrton Lucas, que costuma ser ofensivo, pelo outro lado, fazendo com que Jonathan também não suba tanto. Além disso, Teria dois volantes – Airton e Richard – para marcar Veiga e segurar Pablo.

Pelo Brasileirão, o Atlético bateu o Fluminense por 3x1, com um gol de Léo Pereira, que pode ser uma arma, assim como Lucho González. Foto: Marcelo Andrade
Pelo Brasileirão, o Atlético bateu o Fluminense por 3×1, com um gol de Léo Pereira, que pode ser uma arma, assim como Lucho González. Foto: Marcelo Andrade

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Por outro lado, o Furacão tem suas armas, como o volante Lucho González, que, com menos responsabilidades para marcar, uma vez que o Flu terá praticamente só volantes, poderá ser uma espécie de elemento surpresa. Além disso, a bola parada é o grande trunfo atleticano, que pode derrubar qualquer esquema tático.

Sem contar que Pablo é um jogador que se movimenta mais e não fica tão preso na área. Essas saídas para buscar a bola podem confundir a marcação e abrir espaço para algum outro companheiro ficar em melhor condições de finalizar.

Armas que, certamente, os dois treinadores prepararam de acordo com o que estudaram do adversário. Na vitória do Furacão sobre o Fluminense por 3×1 no Campeonato Brasileiro foi assim. O primeiro gol surgiu em um lançamento do meio-campo para Nikão, que escorregou na área, mas a bola sobrou para Raphael Veiga marcar. Depois, em uma cobrança de falta ensaiada, o Rubro-Negro marcou o segundo, enquanto o terceiro veio após cobrança de escanteio.

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