É felicidade que fala? Não, felicidade é pouco para descrever o sentimento de jogadores, comissão técnica e cada torcedor do Atlético espalhado pelo planeta inteiro. O primeiro jogo já dava uma amostra da superioridade do Furacão diante do Fluminense. Mesmo com o Maracanã cheio, com a torcida carioca fazendo uma bela festa na entrada dos atletas, a tranquilidade pairou sobre o elenco rubro-negro.
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Aliás, tranquilidade é uma marca do comandante deste time. Tiago Nunes é um gentleman – sendo mais popular, um cara muito educado. Um cara paciente e “tranquilão”. Sossegado como a vantagem que o Atlético já havia construído na Arena da Baixada. Todo mundo falava: “Se o Furacão fizer um gol no Maracanã, o jogo já estará decidido”. De fato, bastaram quatro minutos para o meio-campo Nikão dar alegria à torcida atleticana, ao treinador e ao seu pequeno filho Thiago, que completou dois anos na quarta-feira.
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“Ele (filho) tinha me pedido esse gol”, disse o meia no intervalo do jogo. A explosão de felicidade veio, enfim, no segundo tempo. Logo no começo também, com o volante Bruno Guimarães complementando mais uma bela jogada do setor ofensivo atleticano.
Ao apito final, a festa foi linda. Era abraço pra tudo quanto é lado. Sorrisos de orelha a orelha. Os jogadores foram comemorar com a torcida. Os cerca de dois mil atleticanos mereciam, pois tinham apoiado o Furacão do início ao fim.
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“É uma felicidade imensa. Nós queremos ficar na história do clube. O Atlético nunca chegou na final, já estamos na história e queremos o título”, disse o argentino Lucho González.
Um dos destaques do jogo, Nikão destacou o seu gol, que abriu o placar no Maraca. “Estou muito feliz pela oportunidade de ajudar meus companheiros. Esses jogos internacionais são os que eu gosto, pois o árbitro deixa jogar mais. Fico feliz, pois é um dia especial”, ressaltou.
O zagueiro Thiago Heleno pregou seriedade ao elenco rubro-negro para o momento ainda mais decisivo que terá pela frente. “A responsabilidade de vestir a camisa do Atlético é grande e agora é descansar para a final. Estamos trabalhando muito forte e precisávamos ir pra decisão. Vamos passo a passo e vamos entrar pra história desse clube maravilhoso”, declarou o “General”.
Por fim, o artilheiro Pablo revelou que o time atleticano tem uma superstição ao chegar nos estádios. Segundo o atacante, a equipe grita os cânticos da torcida rubro-negra antes das batalhas.
“Cantamos as músicas da torcida dentro do ônibus para dar uma motivação a mais. Temos que aproveitar o momento, comemorar bastante. É fantástico tudo isso. Tenho 12 anos de Atlético. Tenho grandes amigos na torcida e a felicidade é enorme”, concluiu o atacante.
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