Azedou!

Atlético expôs suas principais fragilidades na derrota pro Palmeiras

Pela primeira vez na temporada, o time principal do Atlético saiu de campo derrotado. Foram necessárias onze partidas para que o Furacão, comandado por Fernando Diniz, fosse batido por algum adversário. Neste domingo (6), na Arena da Baixada, o Palmeiras venceu o Rubro-Negro por 3×1 pela quarta rodada do Campeonato Brasileiro e fez com que as fragilidades, do tão elogiado time de Diniz, fossem expostas.

Ainda que o Furacão e o Porco estejam na disputa de outras competições – inclusive internacionais como Sul-Americana e Libertadores – as equipes entraram em campo para brigar pelas primeiras colocações no Brasileirão. Por isso, os pontos conquistados desde as rodadas iniciais não podem ser desperdiçados em um campeonato tão longo. E foi por esse motivo que os times começaram a partida intensamente, em um primeiro momento deixando em equilíbrio o jogo.

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Se o duelo estava “lá e cá” até quase toda a primeira etapa, foi quando levou o primeiro gol, que o Atlético começou a ficar para trás. Os erros de passes e as substituições visando o improviso foram cruciais para decretar a derrota atleticana.

Aos 43 minutos do primeiro tempo a bola perdida por Rossetto no meio de campo resultou na jogada do primeiro gol dos visitantes. Keno ajeitou e Bruno Henrique chutou forte e abriu o placar. No segundo tempo, aos 14 minutos, Marcos Rocha pegou o rebote da bola batida por Keno e rebatida por Santos, e marcou o segundo. Com dois gols de diferença, o Furacão se perdeu em campo. O terceiro gol palmeirense era só uma questão de tempo e veio aos 39, com Willian. Pablo descontou aos 43, mas já era tarde demais.

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Testando jogadores em posições diferentes das de origem, Fernando Diniz acabou por desorganizar seu próprio esquema. O atacante Pablo, por exemplo, chegou a atuar na lateral-esquerda em alguns momentos da partida, desestruturando o time. Outra tentativa de Diniz que não surtiu efeito: Jonathan, lateral-direito, entrou no lugar de Lucho, para que Rossetto fosse para o meio. Até o zagueiro Thiago Heleno, nos momentos finais do jogo, chegou a subir para o ataque.

As trocas de passes também não saíram “na medida”. Foram muitas bolas perdidas desde a defesa até o ataque. O tão inquestionável esquema de Diniz foi colocado à prova e reprovou no primeiro grande teste. Logicamente, a derrota não coloca em xeque os bons resultados até aqui, mas faz com que fique evidente que o sistema tático, sensação do momento, não é invencível.