Tem crédito

Após falha em gol do Santos, Weverton é defendido por companheiros

Weverton teve noite para esquecer contra o Santos, mas tem méritos com o grupo e a torcida. Foto: Albari Rosa

Um dos lances emblemáticos da derrota do Atlético para o Santos por 3×2, na noite de quarta-feira (5), na Vila Capanema, foi o segundo gol do time paulista. Aos 11 minutos do segundo tempo, Victor Ferraz arriscou de fora da área. A bola não pegou força e nem velocidade, mas o goleiro Weverton não pegou e ela seguiu em cima da linha, até Bruno Henrique empurrar para as redes.

Uma falha do arqueiro da seleção brasileira que dificilmente é vista. Até por isso, a torcida do Furacão – que protestou bastante durante o jogo – poupou o camisa 12 atleticano, que também foi defendido pelo técnico Eduardo Baptista.

“Não tem o que falar do Weverton. A bola desviou, acontece isso no futebol. Antes ele tinha feito grandes defesas e quando perde, perde todo mundo”, afirmou o treinador.

Os jogadores também foram em defesa ao companheiro e lembraram que em outras partidas se não fosse Weverton o Furacão poderia não ter conseguido resultados importantes.

“Vida de goleiro é assim. Quando acontece um erro, você lamenta. Mas ele é o nosso capitão, um grande goleiro, de seleção, e se nós estamos aqui disputando essa fase eliminatória, 80% é mérito dele. Então é injusto cair tudo em cima dele e ele certamente vai se recuperar”, destacou o meia Lucho González.

“Está todo mundo junto com o Weverton. Teve momentos cruciais em outros jogos que estávamos ganhando por 1×0 e quem salvou o time foi o Weverton. Então não temos que crucificá-lo. Ele é jogador de seleção, referência e sabe que a culpa não foi dele. Infelizmente, estar coisas acontecem”, completou o atacante Douglas Coutinho.

Erros lá na frente

Sobre a partida, Eduardo Baptista considerou que o Atlético até teve uma boa atuação, mas acabou errando muito, principalmente nas finalizações, o que acabou refletindo no placar.

“Nós buscamos espaços, finalizamos, criamos situações. Um dos objetivos era ter a bola. Sabíamos que não podíamos errar. Nós fizemos um grande primeiro tempo, muito equilibrado, mas sofremos um gol de uma jogada marcada. A equipe não se abateu, continuou criando, teve dez finalizações a mais que o Santos, mais posse de bola, mas de novo o Santos foi mais eficiente. Nas poucas chances que conseguiu chegar, foi mais feliz”, completou o comandante atleticano.