Atlético pronto para a festa de entrega das faixas

O Atlético começa a sentir amanhã o clima do campeonato brasileiro. Após a festa de entrega das faixas, enfrenta o emergente Figueirense numa partida amistosa que já deve dar ao técnico Valdyr Espinosa a real noção do estado de sua equipe para a competição. As novidades ficarão por conta de Rogério Sousa e Adriano, que voltam a figurar enter os titulares. O jogo também servirá para o treinador avaliar o elenco e definir quem fica e quem sai.

“Primeiro vamos definir aqueles que aqui estão. Não podemos sair em duas frentes, buscar renovar e buscar contratar. Vamos por etapas, renovar aqueles que a gente já sabe a resposta que dão”, explica. Nesse caso estão o zagueiro Gustavo e os meias Cocito, Adriano e até Kléberson.

Os dois primeiros tentam a renovação, mas pediram aumento salarial e poderão até deixar o elenco, já que as negociações com o procurador Marcel Figer está difícil. Mais fácil está a presença de Gabiru que, inclusive, se colocou à disposição para jogar mesmo sem contrato. Na segunda-feira, o Olympique promete dar uma resposta ao rubro-negro e, provavelmente, será positiva. Já Kléberson só aguarda propostas de clubes estrangeiros para uma transferência.

A expectativa de Espinosa é de que pelo menos Gustavo, Cocito e Adriano possam permanecer. Com eles no time, o treinador diz que o Atlético ganharia muita qualidade. “Nota-se que a equipe tem um crescimento pois são jogadores campeões”, analisa.

No entanto, sem algumas estrelas, Espinosa vê a oportunidade ideal para descobrir talentos. “Você perde oportunidades de um lado e por outro vê garotos que estão aparecendo por aí.” Nesse caso estão o volante Allan, o meia Davi, que disputa posição com Rodrigo e o próprio Rogério Sousa, que se descobriu um meia adequado para o time fazer a transição da defesa para o ataque.

Rogério surpreende e vira sensação na meia

Ele chegou ao Atlético como lateral-direito, não se fixou, foi emprestado e virou meia. Agora pode se tornar o substituto de Kléberson que o técnico Valdyr Espinosa procura nesses tempos de vacas magras. Assim é Rogério Souza que foi o destaque no primeiro amistoso contra o Joinville e encheu os olhos do treinador. Apesar da surpresa pelo bom desempenho no meio, o jogador contou à Tribuna que ainda pode voltar à lateral, dependendo da vontade de Espinosa.

Paraná-Online

– De jogador emprestado a destaque do time, como é que é isso?

Rogério

– É bom. Graças a Deus o professor me deu essa oportunidade e espero estar corresponde às expectativas e que possa agarrar com força essa vaga no time.

Paraná-Online

– Entrando contra o Figueirense como titular, você acha que pode se firmar na equipe?

Rogério

– O pensamento de todo jogador é sempre ser titular. Tem dois anos que eu vinha sendo reserva e agora espero mudar isso, me adaptar ao esquema do professor e me firmar no time.

Paraná-Online

– E essa mudança da lateral para o meio?

Rogério

– Eu já joguei em Goiás assim. Eu vim para cá como lateral e agora ganhei essa oportunidade no meio. É um posição boa de jogar e com o apoio dos companheiros espero ser muito feliz agora.

Paraná-Online

– Você atuou assim na Matonense (equipe que o jogador defendeu no primeiro semestre)?

Rogério

– Não. Eu fui contratado como lateral.

Paraná-Online

– Então, a sua maior experiência é na lateral?

Rogério

– Quando eu comecei nos juniores era meia-atacante e depois no profissional eu joguei umas oito partidas como meia, aí eles me improvisaram uma vez como lateral, gostaram e tem uns três anos que eu tenho jogado como lateral.

Paraná-Online

– E agora, você vai se fixar no meio?

Rogério

– Tudo depende do treinador. Se ele quiser que eu continue ali, eu continuo, se ele me quiser na lateral eu jogo. Estou à disposição dele para qualquer posição e qualquer eventualidade que tiver. (RS)

Villarreal não leva Kléberson

O técnico do Corinthians, Carlos Alberto Parreira, acabou melando a possível negociação entre Villarreal e Atlético. Entre indicar Kléberson, Marcos Senna ou Fernando para o clube espanhol, o treinador brasileiro optou por valorizar o jogador de seu clube que estava defendendo o São Caetano e que não seria aproveitado no Parque São Jorge.

Durante a semana, o técnico do Villarreal Víctor Muñoz pediu informações a Parreira sobre os volantes. O técnico corintiano é conhecido de Muñoz por já ter dirigido o Sevilla e elogiou o futebol de Marcos Senna, que estava na final da Copa Libertadores. Como os valores eram menores, o Villarreal apostou em Senna e já deve anunciar a novidade hoje para os torcedores.

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