Atlético intensifica a internacionalização da sua marca

Depois do boom de divulgação no exterior com a meteórica passagem de Lothar Matthäus pela Baixada, o Atlético volta a intensificar sua política de internacionalização. Agora, além dos mercados de futebol, o clube quer aparecer em feiras de negócio e turismo, expor sua marca e mostrar a Arena da Baixada como um dos pontos atrativos de Curitiba. Para tanto, uma parceria com uma empresa expositora em feiras internacionais foi assinada e o Rubro-Negro já esteve presente em Berlim, na Alemanha.

Através da Gulliver Travel Brasil, o Furacão foi representado na ITB (Bolsa Internacional de Turismo), maior feira de turismo no mundo, realizada entre os dias 8 e 12 de março. Foram mais de 10,5 mil expositores de 180 países, com 160 mil pessoas conhecendo as novidades da área do mundo inteiro. Quem passou pelo estande da empresa, levou para casa um catálogo mostrando o que é o Furacão e como funciona sua estrutura.

?Nós estamos trabalhando no projeto de internacionalização da marca desde o ano passado. Buscamos ações como essa para trazer mais turistas para a Kyocera Arena. Começamos com a parceria com a Prefeitura Municipal, quando montamos um posto de informações turísticas em nosso estádio. Estamos com contatos mais próximos com agências de turismo para divulgar ainda mais a nossa marca?, afirmou a gerente de marketing do Rubro-Negro, Tatiana Girardi.

A parceria com a Gulliver continua e o próximo evento programado para mostrar o Atlético será realizado em Balneário Camboriú. O clube estará presente com estande BNT Sul e deverá ampliar seus contatos nacionais e sul-americanos. No ano passado, o clube divulgou sua marca pela América Latina, onde jogou pela Copa Libertadores. Os dirigentes aproveitaram para estreitar relações com clubes adversários. Desses contatos, saiu a contratação do meia Ferreira.

Além disso, o clube mantém a política de expansão das escolinhas, que tem filial até na China. Com a contratação de Matthäus, a expectativa era de que o alemão alavancasse novos negócios, mas a saída repentina do treinador pelo menos deixou o clube mais conhecido em todo o mundo.

Arena não está 100% pra jogos da Copa do Mundo

Que a Arena da Baixada é o estádio mais moderno do País, não há dúvida, mas isso não é garantia para sediar uma partida de Copa do Mundo. Segundo o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, o Brasil vai precisar construir de oito a dez estádios novos se quiser abrigar o Mundial de 2014 e o único atual que, ?talvez?, teria condição de estar na competição seria o estádio do Atlético. Para isso, a Fifa faz uma série de exigências em termos de conforto, segurança e estrutura para a imprensa.

?Acredito que serão necessários de oito a dez estádios. O problema é que, atualmente, nenhum deles no Brasil se encaixa nos padrões da Fifa. Talvez apenas a Arena da Baixada, em Curitiba?, disse Teixeira ao Jornal do Brasil. O dirigente explica que a Fifa tem um caderno de encargos para os interessados em realizar a Copa. ?É preciso contemplar segurança, estrutura, imprensa, entradas e saídas. No dia 31 de dezembro deste ano, acaba o prazo de inscrições. A decisão será em maio de 2008?, apontou.

Mesmo com a desconfiança do presidente da CBF, a Baixada é um dos estádios candidatos a estar no Mundial. Atualmente, o Joaquim Américo tem capacidade para 25 mil pessoas sentadas. No momento, o clube está estudando formas de completar a Arena e ampliar o número de torcedores presentes para 40 mil. As obras deverão iniciar em dezembro, quando o Colégio Expoente deixa definitivamente o terreno que será usado para a construção da parte que falta.

Além dos 40 mil torcedores sentados, a Fifa exige que 20% desse número seja oferecido em vagas de estacionamento. Esse, atualmente, é o principal problema da Baixada, que conta apenas com mil lugares para automóveis. O clube precisa criar mais 7 mil vagas para estar de acordo com o que pede a Fifa. No restante, o estádio rubro-negro já vem atendendo ao que existe de mais moderno em conforto e segurança para os torcedores.

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