O atacante Maurílio, ex-Paraná Clube, deverá ser o grande presente para a torcida do Atlético para a disputa do campeonato brasileiro. Em busca de um bom cobrador de faltas, de um homem gol e de um líder nato em campo, os dirigentes rubro-negros foram buscar no experiente jogador uma solução para alguns dos problemas crônicos que afligem o clube.
As negociações já estão em andamento e as partes próximas de um acordo. Caso tudo seja acertado, o artilheiro vestirá a camisa do Furacão a partir do final de maio.
Segundo apurou a reportagem de O Estado, os dirigentes do Atlético ofereceram R$ 100 mil de luvas e um salário de R$ 40 mil mensais. O jogador está pedindo R$ 150 mil adiantados, ganhando R$ 50 mil por mês. No entanto, devido a vontade de Maurílio voltar a jogar em Curitiba e da necessidade do clube em ter em seu elenco um jogador qualificado como o ex-paranista, as partes deverão acertar os ponteiros nas próximas negociações. A chegada do jogador ao Brasil está prevista para o dia 20 de maio.
A provável contratação do atacante é um velho sonho dos dirigentes rubro-negros. Para interlocutores, o presidente Mário Celso Petraglia já havia manifestado o interesse em contar com o artilheiro vestindo a camisa rubro-negra. Agora, com a proximidade do fim do contrato de Maurílio com o time da Arábia Saudita, os dirigentes estão tentando concretizar o sonho.
O brasiliense Cléverson Maurílio Silva tem 33 anos, 75 quilos e 1,74 metros de altura. Atualmente no Al-Itthad Club, o jogador já passou também por Paraná Clube, Palmeiras, Logroñes-ESP, Goiás, Juventude, Santa Cruz, Grêmio, Ponte Preta e Vitória de Guimarães-POR. Na Arábia, o atacante manteve a forma e é um dos artilheiros de seu clube e do campeonato árabe.
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A CBF liberou e o técnico Osvaldo Alvarez praticamente definiu o time que enfrenta o Criciúma, às 16 horas de domingo, na Arena. O treinador rubro-negro confirmou a presença de Capone na zaga e agora só espera pelo atacante Ilan para fechar o grupo que pega os catarinenses pela sexta rodada do campeonato brasileiro. “Nós já cobramos o que tinha que cobrar, já assistimos a videoteipes, já comentamos sobre os erros e agora é só nos prepararmos para vencer”, destaca Vadão.
Kléberson promete uma nova fase
O meia Kléberson, do Atlético, espera dar um chega para lá na má fase que o time está passando já na partida de domingo contra o Criciúma, na Arena. O pentacampeão mundial sentou no divã e reconheceu que não esteve bem na partida contra o Fortaleza, mas garante que seu futebol é o mesmo na seleção e no Rubro-Negro. Para não deixar dúvidas quanto às suas convocações, o Xaropinho (que tem a confiança dos técnicos Osvaldo Alvarez e Carlos Alberto Parreira) só quer manter a tranqüilidade e trabalhar sério para se recuperar totalmente.
“Essa semana se voltou a falar muito nisso aí, sobre como eu jogo na seleção e como jogo no Atlético. Acho que eu jogo na seleção como eu jogo no Atlético, eu vinha fazendo belas partidas pelo clube e, infelizmente, as vitórias não vieram”, analisou Xaropinho. Para ele, quando os resultados não vêm, as cobranças são maiores, mas o seu futebol só tende a crescer com a seqüência dos jogos. “Esse jogo contra o Fortaleza, eu admito, não estava tão bem e a equipe toda não esteve e acabamos perdendo. Mas, eu sei que estou crescendo, estou melhorando e estou jogando no Atlético como jogo na seleção. Estou tranqüilo quando a esse aspecto”, aponta.
Para ele, os comentários de que não estaria mais merecendo a convocação deveriam levar mais em conta sua história com a camisa amarela. “Acho que o que me leva à seleção brasileira é a opção do treinador. Se eu estou indo lá e fazendo o que ele está pedindo, isso é o mais importante e não estaria mais voltando à seleção”, destaca. Para ele, sua recuperação está acontecendo e só depende dele para que o camisa dez do Atlético possa voltar a brilhar. “Eu tenho não só a confiança do professor Vadão, mas também do professor Parreira e eu não vou desanimar com esses comentários”, finaliza.
O meia acredita que o que aconteceu com o time em Fortaleza foi um desastre e que agora a tendência é melhorar. “Não fomos bem e perdemos o jogo, mas a gente vinha atuando bem nos últimos dois jogos, criou as oportunidades e só não conseguimos fazer os gols. Não podemos desanimar, temos que corrigir os erros e temos uma partida pela frente para ganhar e voltar ao normal novamente”, finaliza.