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Torcida na Arena faz festa, mas também cobra o Athletico

Clima na Arena foi uma mistura de provocação, festa, vaias e cobranças. Foto: Jonathan Campos

A Arena da Baixada voltou a pulsar na tarde deste domingo (13) para o embate entre Athletico e Flamengo. Apesar de já não ter grandes pretensões no Brasileirão, o Furacão, campeão da Copa do Brasil, queria desbancar o atual líder da competição nacional. O embate era bastante esperado e o jogo de rubro-negros foi intenso dentro e fora de campo. O clube da Gávea venceu por 2×0 e, nas arquibancadas, as duas torcidas fizeram suas festas, com direito a provocações, e ditaram o ritmo da partida.

O jogo não foi quente apenas em campo. Os dois times se reencontravam quase três meses depois da classificação do Athletico para a semifinal da Copa do Brasil com o Maracanã lotado. A Arena não estava cheia, mas quem foi ao Caldeirão vibrou com o time.

O torcedor do Flamengo não ficou para trás. Aliás, a equipe carioca está vivendo uma verdadeira lua de mel com sua torcida. O setor visitante do Joaquim Américo ficou completamente lotado. A empolgação com a oportunidade de conquistar o título do Campeonato Brasileiro tomava conta dos cariocas.

O duelo de alto nível dos dois times também mexia com o estádio. Os atleticanos aproveitaram também para provocar os flamenguistas. Quando o árbitro Braulio da Silva Machado marcou a penalidade de Léo Pereira em Lucas Silva e depois voltou atrás ao revisar o lance, o Caldeirão quase veio abaixo. Além dos gritos de campeão, ainda em comemoração ao título da Copa do Brasil, teve também a provocação por conta da eliminação pelo Furacão há três meses.

Mas o clima de festa entre o Athletico e a sua torcida não durou muito tempo. No gol do Flamengo anotado por Bruno Henrique, o goleiro Léo e o volante Wellington fizeram uma lambança. O torcedor perdeu a paciência e passou a vaiar toda vez que o arqueiro tocava na bola. Mas teve também aqueles que decidiram aplaudir e gritar o nome do camisa 22 para que o clima de festa não fosse abalado.

Mas foi a bola rolar e o Athletico mostrar outra postura no segundo tempo para que as vaias fossem deixadas de lado. A Arena voltou a pulsar. O time rubro-negro pressionou o Flamengo e criou seguidas chances para pelo menos empatar. Mas a tarde não era do Furacão. A equipe do técnico Tiago Nunes errou muito na defesa, não estava com a pontaria calibrada e perdeu pelo menos quatro grandes chances de evitar a derrota.

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Já sem a mesma força ofensiva em campo, o Athletico viu ainda o Flamengo aumentar a vantagem no final do segundo tempo. Festa da minoria rubro-negra, que comemorou mais uma vitória no Campeonato Brasileiro. O Furacão, que já não aspira mais nada neste Brasileirão, teve que ver a bonita festa da torcida do time da Gávea.

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