Entre os grandes?

Athletico mudou de patamar no futebol brasileiro?

Foto: Albari Rosa

Para chegar ao topo, segundo a opinião de comentaristas brasileiros, é necessário que o Athletico continue investindo para manter seu crescimento, cada vez mais em projeção. Verba para manter a busca pelo topo não deve ser um problema.

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O Athletico precisará aproveitar esta temporada com ‘trampolim‘ e contar com uma fórmula que inclui mais investimentos, planejamentos mantidos conforme a cartilha e, como já foi em 2018, alma na ponta da chuteira.

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Tribuna ouviu a opinião de comentaristas esportivos sobre a possibilidade de o Athletico elevar sua projeção e figurar entre os grandes do futebol brasileiro, e até sul-americanos, nesta temporada.

Barcímio Sicupira (Comentarista e ídolo do Athletico)

“Com toda a visibilidade, com certeza o Athletico terá 3 ou 4 jogadores que poderá negociar no mercado internacional e fazer muito dinheiro. Com essas participações nas disputas internacionais, em minha opinião, o time entrou nos âmbitos dos grandes clubes brasileiros”.

Foto: Denis Ferreira Netto
Foto: Denis Ferreira Netto

Carneiro Neto (Colunista da Gazeta do Povo)

“Sem dúvida o Athletico subiu de nível. Quando foi vice-campeão da Libertadores, em 2005, errou ao não conseguir se fixar nesse grupo de elite de futebol brasileiro, mas agora, com a conquista da Sul-Americana, o time está preparado. Trabalhou para estar tão bem estruturado. Está sendo visto pela imprensa e pelos torcedores todo o esforço para que o time seja uma vitrine. Agora o trabalho será para ficar no nível de 40 mil associados e tentar impor uma superioridade técnica ainda maior. Diz o ditado que quando você fica importante tem que se preocupar em fazer a barba e não sair por aí de chinelo de dedo. Agora o Athletico está sendo observado, entrou no ‘radar‘ e, por isso tem que cuidar com a maneira com que será visto. Tem que caprichar”.

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Grafite (Comentarista do Sportv)

“É uma grande oportunidade para o Athletico. O time merece esta oportunidade pela estrutura e todas as condições que oferece aos atletas, tanto do profissional como da base. Quem sabe se o time ganhar outro Campeonato Brasileiro daqui alguns anos, ou até uma Libertadores como chegou perto, ele possa subir mais de patamar no futebol brasileiro. Mas vejo que para tudo isso seria importante também investir na contratação de jogadores. O Athletico tem um bom elenco, mas quando falamos em Libertadores, ainda mais quando se disputa com frequência, é preciso  levar o nível técnico. Mas o Athletico está em um caminho muito bom. O Tiago Nunes tem tudo para fazer uma boa campanha novamente”.

 Foto: Reprodução/SporTV
Foto: Reprodução/SporTV

Jorge Nicola (Comentarista dos canais ESPN, da Rádio Bandeirantes e blogueiro no Yahoo)

“O clube tem muitos pontos positivos, como, por exemplo, a contratação de profissionais bem capacitados, uma infra-estrutura
grande e uma capacidade de captar atletas por todo país que poucos clubes têm. Tudo isso ajuda a explicar o sucesso do time na temporada passada e a perspectiva de vir a se tornar um time internacional. Porém, mudar de patamar ainda não é possível. O número de torcedores ajuda um pouco a explicar minha posição. Essa mudança de nível ocorre dentro de um certo tempo e não só um ano. Se o Athletico continuar crescendo, dentro de 4,5 ou 6 anos, aí sim, talvez ele possa figurar em um primeiro grupo, mas por enquanto, neste ano de imediato não acredito que ele esteja no topo”.

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Zé Elias (Comentarista dos canais ESPN)

O Athletico é respeitado no cenário nacional pela forma como construiu sua história. A conquista da Sul-Americana foi um primeiro passo para que o time tomasse gosto por títulos importantes. Agora as pessoas têm outro olhar para o clube, afinal torna-se uma vitrine não só em relação aos atletas, mas sobre a forma de seu planejamento, de sua organização, manutenção de treinador e até comportamento do presidente. Ele passa a ser muito mais visto e agora precisa fazer um bom papel e continuar a figurar em um grupo de destaque. Um próximo passo que o clube precisa para se diferenciar cada vez mais e buscar outros mercados nas contratações, devido às fortes competições que terá”.

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