Mais que uma taça

Athletico encara decisão no Japão como chance de virar marca internacional

Nome mais conhecido mundialmente do elenco, Lucho González pode ajudar o Athletico na Ásia, dentro e fora de campo. Foto: Felipe Rosa

Na semana passada, o Athletico embarcou para o Japão, onde na próxima quarta-feira (7) irá encarar o Shanon Bellmare, pela decisão da J.League YBC Levain Cup/Conmebol Sudamericana Championship Final, a antiga Copa Suruga. O torneio, que foi criado em 2008, tem um caráter amistoso, envolvendo os campeões da Copa Sul-Americana e da Copa da Liga Japoensa. A partida, que acontece às 7h, será realizada no estádio Shonan BMW Hiratsuka, que fica na cidade de Hiratsuka, e comporta apenas 15.200 pessoas. Mesmo assim, o Furacão encarou 30 horas de voo com seu elenco principal para este duelo, que vale muito mais que um simples troféu.

Em jogo, um dinheiro extra para o clube. Se for campeão, o Rubro-Negro irá faturar R$ 2,7 milhões. Mesmo que acabe derrotado, ainda embolsa R$ 1,85 milhão. Um valor que não pode ser ignorado para os padrões do futebol brasileiro. Mas, mais do que isso, expor a marca do Athletico na Ásia talvez seja um ganho muito maior.

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Pela primeira vez na história, um time paranaense vai até o Japão. Do outro lado do mundo, as equipes brasileiras mais conhecidas são justamente as que faturaram o Mundial de Clubes (a Taça Intercontinental) por lá. Ser campeão seria atrair os holofotes para si e mostrar por lá quem é o Furacão. Ainda mais por bater um clube local.

Para ajudar nesta exposição, nada melhor do que levar o que tem de melhor. O nome mais conhecido do elenco fora do Brasil é o argentino Lucho González, que já jogou na Europa, disputou Copa do Mundo e já pisou nos gramados do Japão. Em 2015, ele era reserva do River Plate, que venceu o Gamba Osaka por 3×0, pela Copa Suruga, mas perdeu por 3×0 para o Barcelona a decisão do Mundial de Clubes, quando entrou no segundo tempo.

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Além dele, outro conhecido na terra do sol nascente é o atacante Rony, que em 2017 defendeu o Albirex Niigata. Peças que ajudam a divulgar o nome do Rubro-Negro, que tenta atravessar fronteiras e fazer da sua marca algo internacional.

Toda a logística do clube foi feita em detalhes para esta missão. Foi preciso adiar o jogo contra o São Paulo, pelo Campeonato Brasileiro, e ‘sacrificar’ o compromisso com o Botafogo, que acontece no domingo (11), no dia seguinte à chegada da delegação no Brasil, e por isso um time reserva irá a campo, para ir com força máxima para o outro lado do mundo. Um esforço para voltar para casa com este inédito troféu.

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“Viagem cansativa, muitas horas de voo, mas estamos aqui e temos que pensar no jogo. É uma motivação muito grande, por ser uma final, um título internacional”, disse Lucho González, em entrevista ao site oficial atleticano.

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