Artilharia rubro-negra falhou em Cascavel

Com um Atlético perdido em campo, o Cascavel se aproveitou e segurou o merecido empate, em 0 a 0, ontem, no Estádio Olímpico Regional. Na primeira etapa, a Serpente do Oeste até chegou a dominar.

Talvez perdeu nos valores individuais, mas coletivamente a equipe de Elói Krüger se portou bem dentro de campo. Algo que não ocorreu com o time da Baixada. No meio, Valencia, Alex Sandro, Netinho e Alan Bahia não souberam como dar o combate.

Netinho não conseguiu chamar o jogo para armar as jogadas e foi anulado pela defesa do Cascavel. Sem um ala fixo, Alan Bahia e Manoel tentavam exercer a função – sem nenhum sucesso. A Serpente inclusive dominou as duas laterais.

Jogo

O Furacão, aos 33 segundos, chutou pela primeira vez com Netinho. Depois, apenas assistiu ao passeio do time da casa que tocava bem a bola e seguia mandando no meio e nas alas.

Com isso, o Cascavel se aproveitou e chegou junto em diversas oportunidades. Aos 3, Rodrigo cobrou escanteio e Kim cabeceou sozinho pra fora. Por causa do bom posicionamento da zaga atleticana, as investidas do time da casa foram barradas.

No entanto, a bola sempre permaneceu com o Cascavel, que aos 24 minutos voltou a assustar. Mineiro saiu nas costas dos volantes e da defesa, pela direita. Para o alívio dos rubro-negros a bola foi pra fora.

Depois de passar grande parte da primeira etapa perdido em campo, o Furacão despertou aos 38. Márcio Azevedo partiu pela esquerda e cruzou. A zaga falhou, Bruno Mineiro chutou, mas goleiro Veloso espalmou.

No minuto seguinte, Netinho foi pra cima da defesa. A bola sobrou pra Marcelo na entrada da área, mas o chute foi fora. No final, aos 46, escanteio para o Atlético. Bola na área, Bruno Mineiro sobe mais que a zaga e cabeceia. Quando a bola parece entrar, a zaga tira. Na dividida, Marcelo chuta pra fora.

Segunda etapa

Errou quem pensou que o Furacão deixaria a apatia da etapa anterior. Até chegou no gol adversário, mas não fez mais que simplesmente arriscar sem perigo. Aos 8 minutos, Manoel cruza a bola na área e Alan Bahia cabeceia pra fora. O troco do Cascavel veio dois minutos depois, em jogada rápida, a bola sobra pra Mineiro que chuta de fora da área, nas mãos de Neto.

Uma prova da falta de criatividade do meio rubro-negro é que Valencia, único titular não citado por Antônio Lopes como um “grande armador”, foi quem colocou Marcelo em posição de gol na primeira oportunidade atleticana, aos 13.

Sem ter como chegar na área adversária com perigo, aos 14, Alan Bahia precisou mandar uma bomba de longa distância. Mais uma vez não deu. O jogo permaneceu sem maiores emoções até os 43 quando Rincón recebeu na área e cabeceou pra fora. Resultado ruim para as pretensões atleticanas.