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Após balada e na mira do Real Madrid, Eder Militão ganha nova chance na seleção

O zagueiro Eder Militão foi um dos jogadores convocados pelo técnico Tite para defender a seleção brasileira nos amistosos contra Panamá e República Checa, na Europa, no final de março. A convocação mostra que a moral do ex-jogador do São Paulo, de 21 anos, continua em alta mesmo em meio às polêmicas fora de campo e a dúvida sobre o seu futuro no Porto.

Na semana passada, Eder Militão foi punido pelo técnico Sérgio Conceição após ser flagrado em uma boate até às 5 horas da manhã. Ele chegou a ser afastado do time, mas foi reintegrado poucos dias depois, já que é um dos principais jogadores da equipe portuguesa.

Contratado em agosto do ano passado, o brasileiro chegou e tomou conta da posição. Seu sucesso é tão grande e rápido que clubes gigantes do futebol europeu já estão de olho nele e o Real Madrid é quem parece mais dedicado a levá-lo na próxima janela de transferência. A imprensa europeia, inclusive, garante até que já há um acerto entre os times e o jogador.

Versátil, o zagueiro pode também ser aproveitado como lateral-direito, como jogou diversas vezes no São Paulo, ou até de volante. Mas Tite já avisou que o convocou pensando em utilizá-lo na zaga. O curioso é que a primeira convocação dele, em setembro do ano passado, foi para o lugar do lateral Fagner, que havia sofrido uma lesão no músculo da coxa esquerda.

Nesta quinta-feira, o zagueiro foi convocado para dois amistosos. Em 23 de março, a seleção vai até a Cidade do Porto, onde joga Eder Militão, para encarar o Panamá. Três dias depois, o compromisso é contra a República Checa, em Praga. Serão os últimos testes antes de Tite anunciar a convocação para a Copa América, em maio.

A facilidade para jogar em várias posições vem desde a infância. Eder Militão chegou ao São Paulo aos 13 anos, após ser aprovado em uma peneira no São Paulo jogando como volante. Ainda na base, alternava entre volante e zagueiro e em 2016 já começou a treinar com os profissionais, sob o comando do técnico argentino Edgardo Bauza.

Foi sob o comando de Rogério Ceni que o jogador passou a ser utilizado entre os profissionais e logo se firmou. O rápido crescimento fez com que clubes do exterior demonstrassem interesse nele e quando o São Paulo o chamou para renovar contrato já era tarde, pois ele tinha a ideia de jogar na Europa e não quis firmar um novo vínculo com o clube brasileiro. Assim, após conversas com diversos clubes, o Porto venceu a disputa e levou o jogador, que caminha para se tornar mais um grande nome do futebol europeu e da seleção brasileira.

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