Apoio para a canoagem “fluir”

O incentivo finacenceiro da empresa Beke Energy, o engajamento do Prefeito da cidade paulista de Piraju, Maurício Pinteriche, e o apoio total do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) estão sendo fundamentais para o crescimento da canoagem no Brasil. Com o novo horizonte, atletas de destaque como Sebastian Cuattrin, Cássio Paiva e Ariele Pinto, que estarão participando dos Jogos Sul-Americanos, neste fim de semana, aumentam as chances de trazer medalhas para o Brasil em todas as competições mundiais.

Desde janeiro deste ano, atletas do esporte olímpico estão contando com uma nova estrutura de treinamentos instaladas no Rio Paranapanema, na pequena Piraju, no interior paulista. “Por enquanto, temos dez atletas treinando no complexo. Mas em novembro, quando as obras do primeiro centro-olímpico de canoagem estiverem prontas, trabalharemos com mais oito”, explicou o técnico da seleção masculina, o polonês Zdzislaw Szubski, um dos responsáveis pelo audacioso projeto. O treinador, que tem em seu currículo treze anos como atleta da seleção da Polônia, assumiu a canoagem brasileira em 94 e é um dos responsáveis pela evolução do esporte no país. “Já fizemos duas olimpíadas (Atlanta e Sydney) e queremos ir mais longe”, projeta Szubski, que também foi treinador da seleção portuguesa, nas olimpíadas de Seul e Barcelona.

Com um investimento anual de R$276 mil, a Beke Energy garante não só a manutenção da estrutura como também o fornecimento dos melhores equipamentos. “Nós estamos recebendo barcos portugueses e poloneses, que são os melhores para a prática da canoagem. Na competição deste final de semana, inclusive, contaremos com a presença de Richard Seruga, o melhor produtor de barcos do mundo”, disse Szubski. Segundo ele, a tendência é que Curitiba receba um fábrica de caiaques e canoas ainda este ano. “Curitiba tem mostrado ter uma ótima estrutura para a canoagem, com o Parque Iguaçu, e é um centro próximo aos principais praças da prática do esporte”, diz, referindo-se a própria Piraju e ao Rio de Janeiro, que tem o maior número de competidores na equipe brasileira. Afinal, são dez rapazes e seis moças fluminenses na equipe brasileira neste Sul-Americano. No masculino, seis canoístas disputam as provas de caiaque e quatro as de canoa.

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