Antes do fim, COB faz balanço positivo da participação do Brasil no Pan

Faltando dois dias para o término dos Jogos Pan-Americanos de Toronto, o Comitê Olímpico do Brasil (COB) fez um balanço positivo do desempenho do País na competição, mesmo que a equipe brasileira ainda esteja 14 medalhas de ouro e 20 no total atrás de repetir o desempenho do Pan Guadalajara, em 2011, quando teve uma delegação menor. Este ano, o COB investiu R$ 10 milhões na missão que está em Toronto, em recursos provenientes da Lei Agnelo-Piva.

A entidade brasileira sempre considerou ser Top 3 nos Jogos Pan-Americanos a partir do número total de medalhas, e não no número de ouros – como é feita a contagem oficial do quadro de medalhas. “Nós defendemos o número total de medalhas muito em respeito ao atleta que conquista um bronze ou uma prata. Nós não podemos diminuir o atleta por isso, basta ver a vibração deles no pódio”, ponderou Carlos Arthur Nuzman, presidente do COB.

“Se nós fôssemos calcular só pelos ouros, a Guatemala tem seis medalhas de ouro e outros países têm mais medalhas e estão abaixo. Acho que a Guatemala melhorou bastante, mas não está acima de países como o Chile”, exemplificou Nuzman.

O dirigente enalteceu a renovação da delegação brasileira. “Temos mais de 70% de atletas brasileiros em Jogos Pan-Americanos pela primeira vez. É um número extraordinário e dá uma demonstração da renovação e do legado que os Jogos Olímpicos estão trazendo para o esporte brasileiro”, defendeu Nuzman.

“Tivemos modalidades que evoluíram. A canoagem, no slalom, tivemos 100% de aproveito, com cinco medalhas, uma delas de ouro. E em velocidade tivemos o Isaías Queiroz com três medalhas”, enumerou. O dirigente destacou ainda o recorde individual de medalhas conquistado pelo nadador Thiago Pereira.

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