Adilson quer tempo para analisar o time atleticano

Adilson Batista já teve dois dias para treinar o Atlético, mas ainda não teve tempo de conhecer bem seus jogadores, ao menos no gramado. O novo treinador ainda não conseguiu contar com todo o elenco nos trabalhos em campo. Assim como na terça-feira, seu primeiro dia de clube, ontem, Adilson teve vários desfalques.

Seis jogadores estão no departamento médico, alguns vetados e outros por mera precaução. Os zagueiros Manoel, Gabriel e Dalton, o lateral-esquerdo Héracles, o meia Branquinho e o atacante Nieto não participaram das atividades.

Gabriel, Dalton e Nieto foram poupados e ficaram na fisioterapia. O argentino pode ser desfalque para domingo contra o Cianorte. Manoel e Héracles já estão na transição, mas precisam de nova avaliação antes de serem liberados. Branquinho segue sem data para retornar aos trabalhos com bola.

Com as ausências já na sua apresentação, Adilson Batista não se incomodou. “Então já está mais ou menos definida a viagem [para Cianorte]. Não sou muito de ficar reclamando não, então vamos trabalhar”, já dizia Adilson.

E não é porque já chegou sem poder contar com muitas opções, o que pode lhe reduzir as possibilidades de escalação na sua estreia, que o novo treinador quer reforços.

Os pedidos para contratações que qualifiquem o time é pelo que já viu do Furacão, time do qual é torcedor e já vinha acompanhando nas visitas a Curitiba e no período em que ficou na Capital desde que deixou o Santos. E ter reforços no time foi uma das condições discutidas para que Adilson aceitasse o convite para comandar o Atlético.

“Isso está sendo conversado e um dos motivos para aceitar é realmente melhorar a nossa qualidade aqui dentro. Vamos trabalhar para trazer jogadores que nos ajudem”, disse Adilson.

Mesmo conhecendo a equipe como espectador, Adilson não arrisca emitir opinião sobre o elenco que tem para trabalhar. Antes, ele quer mais tempo para conhecer seu grupo e pedir contratações específicas para suprir as necessidades que ele julgar existentes.

“Julgar lá de cima [arquibancada] não acho correto. Vendo de cima é uma coisa, agora preciso do dia-a-dia e é isso que vai me dar muita coisa para que a gente possa se posicionar a determinados setores”, acrescentou o treinador. Hoje, Adilson volta a comandar o elenco, mas é apenas amanhã que definirá quem inicia o jogo com o Cianorte no domingo.