18 treinadores já foram mandados embora no Brasileirão

A cada rodada, um técnico perde o emprego no Brasileirão. Apenas ontem, três times trocaram de comando. Com as saídas de Cuca, do Santos, Antônio Lopes, do Vasco, e Pintado, do Náutico, chegou a 18 o número de treinadores demitidos, em 18 rodadas.

Dos 20 times da Série A, 11 já mudaram a comissão técnica. Ninguém trocou mais do que o Náutico, que procura pelo seu quarto treinador, sem contar os interinos. Apenas os oito primeiros, além do Fluminense, continuam com o mesmo comando desde o início competição.

Na turma dos impacientes, o Atlético é um dos destaques. Após demitir Ney Franco e Roberto Fernandes, o Furacão busca seu terceiro técnico. Botafogo, Figueirense e Atlético-MG também estão com seu terceiro treinador.

Assim como Fernandes, que já havia deixado o Náutico para assumir o Rubro-Negro, outros técnicos já “caíram” duas vezes: Geninho (Atlético-MG e Botafogo), Alexandre Gallo (Figueirense e Atlético-MG) e Cuca (Botafogo e Santos). Os três seguem desempregados.

Normalmente, uma seqüência de maus resultados é a explicação para as demissões. Mas em alguns casos, os treinadores nem tiveram tempo para isso. Geninho dirigiu o Atlético-MG em apenas uma rodada do Brasileirão, já fragilizado pela eliminação na Copa do Brasil e a perda do título estadual para o Cruzeiro.

Ney Franco, no Atlético, e Gallo, no Figueira, duraram apenas duas rodadas. Émerson Leão ficou somente três jogos no comando do Santos, assim como Cuca, no Botafogo. Giba, no Ipatinga, e Vadão, no Goiás, dirigiram seus times em seis partidas.

Balançando

Quem está a perigo desta vez é Caio Júnior, que não consegue vencer há sete rodadas no comando do Flamengo. Quem contraria a tendência é o Fluminense. Mesmo na zona de rebaixamento, Renato Gaúcho segue prestigiado. A vitória de 3 a 1 sobre o São Paulo, na última quarta-feira, o fortaleceu ainda mais.

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