Corrupção

Quem está serrando de baixo é o Sistema Único de Saúde (SUS). Após uma auditoria realizada pelo Tribunal de Contas da União (TCU), revelou-se que foram gastos R$ 14,4 milhões para custear internações e tratamentos ambulatoriais de alta complexidade, pasmem, de pessoas mortas. Segundo o relatório do TCU, foram encontrados nomes de 5.353 “pacientes” que morreram antes da data registrada do início dos tratamentos ambulatoriais. Esta fraude custou R$ 5,48 milhões ao bolso do contribuinte. A auditoria identificou também 3.481 casos em que a data da morte é anterior ao período de internação hospitalar e 890 casos em que a morte ocorreu durante o período de internação, sem que haja relação entre os fatos, e que deram um prejuízo de R$ 8,92 milhões aos cofres públicos.

Pesquisadores concluem que não é possível mensurar se houve um aumento real da corrupção no Brasil. A avaliação aconteceu na63ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), que acontece em Goiânia. Segundo notícia publicada na Agência Brasil, o antropólogo Marcos Otávio Bezerra e o cientista político Ricardo Caldas foram enfáticos em afirmar que não foi detectada nenhuma variação na incidência da corrupção no país. Os cientistas sociais deixaram claro que a informação, apesar de não ser precisa, foi analisada a partir da percepção da população e na cobertura jornalística dos fatos políticos. O antropólogo Marcos Otávio Bezerra lembrou também que o país possui órgãos que avaliam e combatem a corrupção como a Controladoria-Geral da União, a Polícia Federal e o Ministério Público.