Em meio a grande oferta de opções de treinamento, é bem comum que os praticantes tenham dificuldade para definir qual a melhor atividade conforme suas necessidades. Por conta disso, muitas vezes se inserem em programas de atividade física que não correspondem integralmente aos seus objetivos. Não é exceção o caso de pessoas que ingressam em modalidades e métodos que são excelentes ferramentas para um (ou mais) aspecto do condicionamento físico, mas que não atingem de modo substancial aquilo que procuram ao iniciar os exercícios.
De fato, a aplicação de um estímulo deve observar os requisitos específicos para a aquisição de uma determinada qualidade física, em vista dos elementos fisiológicos que ela exige. Por exemplo, se a sua meta é correr provas de longa distância, precisa adquirir o gesto motor da corrida por meio de exercícios educativos, aprimorar a capacidade aeróbica e desenvolver resistência muscular localizada no membro inferior, além de uma série de outras exigências que este tipo de corrida apresenta.
Cada treinamento deve ser planejado a partir do objetivo do praticante, logo, certos tipos de exercícios físicos são mais indicados que outros, devido suas características e possibilidades de execução. Há, também, atividades que podem enquadrar diferentes intencionalidades, necessitando, para tanto, que o conjunto de suas variáveis seja direcionado a um fim específico.
Nesse caminho, é importante que se priorize um objetivo, pois em vários casos almejam-se resultados concorrentes entre si, como a clássica busca pelo ganho de massa muscular e emagrecimento em paralelo.
É fundamental, ainda, compreender que todo programa de treinamento responsável e coerente leva em consideração uma estrutura composta de etapas que são organizadas, controladas e ajustadas continuamente para que as demandas do praticante sejam contempladas. Um profissional de Educação Física vai lhe ajudar com isso!
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