Exercícios intensos

Os exercícios intensos habitualmente são vistos com desconfiança. Há uma crença de que são lesivos e cabem apenas aos atletas ou indivíduos com bom condicionamento físico e saúde plena. Mas as pesquisas vêm indicando o contrário!

Já existem inúmeras evidências que atividades vigorosas (corrida, musculação, esportes, etc.) fazem bem a pessoas de qualquer idade e podem ser praticadas na grande maioria dos casos, independentemente do nível de aptidão física. Recomenda-se, entretanto, a liberação médica de indivíduos com algum problema de saúde, idosos, sedentários e daqueles que não possuem experiência nesse tipo de treinamento.

O que chama atenção é o fato de que os exercícios intensos mostram-se mais vantajosos e produtivos que os tradicionais exercícios moderados sob uma série de aspectos. Muitos estudos sobre longevidade, obesidade e qualidade de vida trazem referências a respeito.

Em geral, eles estimulam adaptações no corpo com menor volume de treino, reduzindo o risco de lesões associadas aos treinamentos longos de intensidade mais baixa, além disso, atuam diretamente no emagrecimento e no controle do peso corporal (maior gasto calórico após o exercício), melhoram a condição cardiorrespiratória, e induzem alterações estruturais, hormonais e metabólicas no organismo.

Contudo, práticas intensas merecem cuidados: um bom aquecimento; acréscimo gradativo da intensidade; evitá-las em circunstâncias desfavoráveis (cansaço, imunodeficiência, dieta desequilibrada e sono); realização de períodos e dias de recuperação; duração de 20 a 40 minutos.

É importante reconhecer, também, que em qualquer atividade a intensidade varia conforme a pessoa e sua capacidade física, logo, a orientação profissional é essencial na adequação do esforço.

Para saber se o exercício está intenso basta observar alguns sinais, como a frequência cardíaca elevada, a respiração ofegante, a transpiração, o aumento da temperatura corporal e o desconforto físico generalizado.

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