Apesar de um crescente movimento que questiona a eficiência dos elementos tradicionais da corrida, sobretudo a duração e intensidade da atividade, acenando para um caminho oposto (períodos curtos de exercício de elevado esforço), não podemos desconsiderar suas diversas contribuições. Décadas de pesquisas e gerações de adeptos são provas disto.
O primeiro aspecto a ser observado reside na própria relação que o praticante de corrida estabelece com o exercício. Já parou pra pensar que aquele que corre, o faz por algum motivo? Bem-estar, convívio social, equilíbrio emocional são alguns. Às vezes precisamos fugir do óbvio. Portanto, se lhe faz bem, continue!
Contudo, sem dúvida, esta atividade reúne um conjunto expressivo de efeitos à saúde, como a melhoria do sistema cardiorrespiratório, o fortalecimento dos ossos e articulações, o emagrecimento e auxílio no controle do peso corporal, a sua incidência na imunidade e em componentes neurológicos, entre outros. Apresenta-se, então, como um importante fator de enfrentamento a inúmeras doenças crônicas não transmissíveis e, por consequência, influencia na longevidade.
Além destes benefícios, atua em outros indicadores da qualidade de vida: favorece o sono, combate a ansiedade e o estresse, gera sensações prazerosas e age no humor (produção de endorfina), possibilita melhor desempenho e disposição em diversas esferas pessoais (trabalho, família, estudos), oportuniza maior relação com a natureza, ao exigir disciplina e planejamento auxilia na organização de rotinas, etc.
Logicamente, tudo isso varia conforme o indivíduo e seu treinamento, assim como tais condições, em geral, também podem ser obtidas a partir de outras modalidades de atividade física.
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