“Rua do Medo: 1666” fecha de forma plausível a trilogia de terror da Netflix

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Cena do filme "Rua do Medo: 1666 - Parte 3". Foto: Divulgação/Netflix

Na última sexta-feira (16), a Netflix cumpriu com o prometido e lançou a última parte de “Rua do Medo”, franquia de terror com estreia marcada para julho. Os filmes fazem parte da campanha do streaming que conta com a estreia de um longa original todas as semanas, até agosto.

A sequência é baseada nas obras literárias de mesmo nome do escritor R.L. Stine. Dividida em três partes, a trama desvenda um mistério que assola uma pequena cidade dos Estados Unidos.

Em “Rua do Medo: 1666 – Parte 3”, a história faz uma viagem no tempo e visita a época de às caças-bruxas, indo ao berço da maldição que atinge Shadyside há mais de 300 anos.

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Cena do filme “Rua do Medo: 1666 – Parte 3”. Foto: Divulgação/Netflix

Com a mesma diretora, Leigh Janiak e a presença do elenco dos dois primeiros filmes, o último longa tenta superar as boas primeiras sequências que utilizaram aspectos dos clássicos filmes do gênero horror dos anos 70, 80 e 90 para atrair o público e transformar a trilogia em uma produção de sucesso da Netflix. O que de fato, a franquia conseguiu em partes, e eu explico o porquê.

Com mistura de gênero, a última parte inicia-se com uma história que parte para um suspense leve, com toque de romance e drama. Assim como nos dois primeiros filmes, o “1666” também tem um início levemente arrastado, mas que vai ganhando força ao longo da trama. E diferente das duas primeiras partes, o terceiro filme tem uma introdução dramática e chega ao terror após 60 primeiros minutos de filme.

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Cena do filme “Rua do Medo: 1666 – Parte 3”. Foto: Divulgação/Netflix

Destaques do ano

A cineasta Leigh Janiak realmente mostra que veio para ficar no gênero horror. Demonstra criatividade, respeita os clássicos e deixa sua marca nas produções. Faz o dever de casa, mas com ressalvas. A trilogia “Rua do Medo” é de fato uma das obras de terror de destaque deste ano. Mesmo com a já mencionada referência às obras antigas e boas doses de sustos, a franquia impressiona com o desfecho mor. Mas não ganha um “A+” por possuir um início arrastado, capaz de entediar o público.

Mesmo assim, a trilogia “Rua do Medo” tem tudo para ser uma série estilo “Stranger Things” ou “Contos da Cripta” e até mesmo a série de telefilmes de sucessos “Mestres do Terror”.

Para quem ama o gênero horror, a trilogia “Rua do Medo” é uma boa opção para maratonar no fim de semana.

Avaliação: ⭐⭐⭐ ½
Pra que curte: Terror
Pra assistir com: Amigos ou crush
Séries e filmes semelhantes: A Babá, Pânico, Slasher.