Crítica

Novo filme da Netflix mistura pegadinhas de Silvio Santos e João Kléber sem censura

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Cena do filme "Bad Trip". Foto: Divulgação/Netflix

É difícil encontrar alguém que nunca riu de uma pegadinha do Programa do Silvio Santos ou do João Kléber e até mesmo dos vídeos cassetadas exibidos no Domingão do Faustão, não é mesmo? Agora já imaginou um filme com vários trotes? É o que a Netflix fez com “Bad Trip”, longa que chegou a plataforma na última sexta-feira (26).

Misturando elenco profissional com pessoas reais, o filme mostra a aventura de um jovem que viaja com o amigo para reencontrar o amor da sua vida da época do colegial.

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Com humor ácido e sem pudor, Eric André e Lil Rel Howery pregam vários trotes nos cidadãos norte-americanos de forma plausível. No entanto, as situações apresentadas são cheios de clichês, constrangedoras e em vários momentos sem graça.

Mesmo o enredo servindo apenas como fio condutor para criação das cenas com situações engraçadas, deixa a desejar. É claro que, assim como os filmes eróticos, este tipo de comédia não possui uma trama inovadora, mas podiam surpreender o público com uma reviravolta no final da trama, o famoso plot twist, como pode se observar em “Borat: Fita de Cinema Seguinte”.

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Cena do filme “Bad Trip”. Foto: Divulgação/Netflix

“Bad Trip” tem uma introdução boa prometendo arrancar bom risos no espectador, mas apela no humor e definha ao longo do tempo. Talvez agrade aqueles que curtem piadas chulas feita por um adolescente do ensino fundamento, mas no geral, é bem “meh”.

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Enfim, tenta conquistar o efeito de “Borat”, copia as piadas de “Jackass” e entrega um filme raso e vergonhoso.

Avaliação: ⭐⭐
Pra quem curte: comédia
Pra assistir com: sozinho ou amigos
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