Viagra feminino?

Depois do fenômeno do Viagra, a famosa pílula azul que resolveu a disfunção erétil dos homens, vários medicamentos vêm sendo estudados para resolver disfunção sexual das mulheres. Afinal, pesquisa da Universidade de Boston nos Estados Unidos mostra que de 30% a 50% das mulheres sofrem com transtornos sexuais e aqui no Brasil 54% das mulheres se queixam em não atingir o orgasmo.

No Brasil já é possível encontrar um gel que permite aumentar o desejo sexual das mulheres, porém, um comprimido a base de fibanserina, inicialmente estudada para curar depressão, está sendo avaliado pela Anvisa para ser comercializado no País.

O gel íntimo é feito a base de arginina (aminoácido) e mentol (substância que produz vaso dilatação). O que deve ser aplicado na região do clitóris minutos antes da hora da relação e tem efeito imediato. O aumento do fluxo sanguíneo para o clitóris e a musculatura da região genital da mulher facilita o orgasmo feminino. A mulher consegue atingir o orgasmo mais rapidamente e de forma mais intensa.

Já o verdadeiro comprimido do prazer feminino, segundo o laboratório responsável pelo desenvolvimento do medicamento, promete restabelecer o equilíbrio de neurotransmissores envolvidos na resposta sexual. Isso aumenta de forma significativa o desejo sexual e o número de eventos sexuais satisfatórios, ao mesmo tempo em que diminui a insatisfação pessoal e promove benefício geral percebido pelas pacientes testadas que sofrem de tal condição. Foram testadas mais de cinco mil mulheres com disfunções sexuais, principalmente as consideradas frígidas.

Vale ressaltar aqui que a disfunção sexual na mulher deve ser primeiro tratada com terapia, pois na maioria das vezes as causas são emocionais, associadas a fatores como depressão, ansiedade. Entre os fatores não emocionais ligados a esse desequilíbrio estão problemas na tireóide e incontinência urinária. Medicamentos são suportes para aliviar o problema, por isso devem sempre ser tomados de acordo com a orientação do seu ginecologista.

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