Mitos e verdades sobre a pílula

A pílula possivelmente é o método de contracepção mais comum no mundo. Calcula-se que cera de 90 milhões de mulheres no mundo todo façam uso do anticoncepcional. Eles atuam evitando que ocorra a ovulação – liberação de óvulo pelos ovários. Por ser um método muito utilizado, existem diversos mitos sobre o assunto. Dê uma olhadinha abaixo e tire algumas de suas dúvidas de uma vez por todas.

Alguns remédios podem anular o efeito do anticoncepcional.

Verdade. Sabe-se que a ampicilina, por exemplo, um antibiótico bastante comum e utilizado no tratamento de infecções urinárias, faringo-amigdalites e pneumonias, entre outros, pode reduzir a eficácia da pílula. Ainda, várias drogas anticonvulsivantes (usadas no tratamento de diversas formas de epilepsia) podem diminuir a eficácia dos anticoncepcionais orais. Nesses casos, a mulher deve associar a pílula a um método de barreira – preservativo – até o final da cartela.

Mulheres que usam pílula têm maior risco de câncer de mama e de útero.

Mito. O risco de câncer de mama é praticamente o mesmo entre usuárias e não-usuárias de pílula.

Pílula engorda.

Talvez. Ainda que o ganho de peso esteja entre as queixas mais comuns das mulheres que utilizam a pílula, os estudos mostraram que isto pode não ser completamente verdadeiro. Uma pesquisa recente descobriu que 72% das pacientes que começaram a tomar o anticoncepcional oral não apresentaram qualquer alteração de peso no final do período.

Pílula diminui a incidência de cólica.

As cólicas são menos frequentes nas mulheres que não ovulam. Por isso, as pílulas podem ser úteis em 70-80% dos casos de dismenorréia (cólica).

Mulheres que tomam pílula demoram mais para engravidar quando param.

Mito. O retorno à fertilidade em mulheres que interromperam o uso do contraceptivo oral pode levar mais tempo quando comparado às mulheres que interromperam outros métodos contraceptivos, mas não parece haver prejuízo da fertilidade como um todo.

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