A tabelinha é um método que leva em consideração o dia provável da ovulação (liberação do óvulo pelo ovário), ou seja, o período mais fértil da mulher. Isso porque, nestes dias, as chances de engravidar são muito maiores. O que não descarta a possibilidade da mulher engravidar nos demais períodos do seu mês.
Ou seja, respondendo às perguntas que ouço muitas vezes no consultório: a tabelinha pode sim funcionar, mas não é tão confiável quanto outros métodos contraceptivos, como a pílula ou o DIU.
Para fazer a tabelinha:
– Conte os dias entre o seu primeiro dia de menstruação (início do ciclo) e o dia anterior ao início da menstruação seguinte (último dia do ciclo). O resultado é o número de dias do seu ciclo menstrual, que pode ser de 26, 28 ou 32 dias.
– Divida esse número por dois, pois o dia fértil ocorre normalmente na metade do ciclo. O dia fértil é o dia da ovulação. No caso da mulher que tem um ciclo de 28 dias, por exemplo, a ovulação ocorrerá no 14.º.
– Evite transar 4 dias antes e 4 depois do seu dia fértil, pois o espermatozóide sobrevive por 3 a 4 dias.
Mesmo calculando esta data da ovulação, ainda deve-se levar em conta a margem de segurança, ou seja, não transar cinco dias antes e cinco dias depois deste dia da provável ovulação, pois existe grande risco de gravidez.
Se você, mulher, não tem um ciclo menstrual regular, vai ser muito difícil controlar seus períodos férteis e usar apenas a tabelinha para evitar a gravidez. Não é recomendado!
Outro ponto bastante importante é que a tabelinha não previne a transmissão de doenças, inclusive a aids.
Portanto lembre-se, nada melhor do que a boa conversa com seu ginecologista. Ele pode receitar o melhor método anticoncepcional que se adeque à sua rotina, ao seu corpo e ao que você deseja.