Sertanejo comemora boa fase dentro e fora do MMA

Mente sã, corpo são. E coração também. Se depender dessa conjunção na vida pessoal, Felipe Sertanejo está realizando uma preparação especial fora do octógono para seus próximos desafios dentro dele. Vivendo um caso de amor com a apresentadora Lucilene Caetano, o atleta credita à companheira o bom início de ano e a vitória sobre o venezuelano Maximo Blanco, em fevereiro, no UFC Fight Night 36, em Jaraguá do Sul (SC).

“Ela me ajuda demais. Na última luta fez toda a minha dieta. Já chegava em casa com a comida pronta. Me dava uma força extra. Acho que todo lutador precisa de uma mulher ao seu lado, dessa maneira, a Lucilene só me coloca para cima. Só tenho a agradecer por tudo o que faz por mim”, comemora o lutador, há sete meses comprometido.

No ano passado, Sertanejo viveu dois momentos distintos: venceu Godofredo Pepey por nocaute técnico, em junho, no card da final do TUF Brasil II, e foi derrotado por Kevin Souza em uma difícil decisão dividida dos juízes, no UFC Fight Night 28, em Belo Horizonte (MG). Exatamente na virada de 2013 para 2014, recebeu a notícia de que lutaria no primeiro card do UFC no Brasil e isso foi um bom presságio, que culminou na vitória.

“Meu ano começou com o pé direito. Recebi a notícia da minha luta no Ano Novo e agarrei essa chance. Sabia que tinha uma boa oportunidade de vencer esse combate, mesmo com a consciência de que não seria fácil. O resultado apareceu e esse ano promete”, prevê.

Felipe Sertanejo ainda não tem data para voltar a atuar pelo UFC. Após seu último combate, o atleta ressalta que precisa de mais um tempo para se recuperar por completo de algumas lesões.

“Tenho que lutar 100%. Já errei demais em atuar machucado e acabei perdendo. Vou curar essas lesões na mão e na perna e, no máximo, em maio quero estar em ação”, afirma, sem descartar a possibilidade de estar presente no card da final do TUF Brasil III, dia 31 de maio, em São Paulo. “Lutar em São Paulo seria ótimo, especialmente por ter a minha família perto. Já falei uma vez que tinha interesse em lutar na minha cidade natal, ir de carro para o ginásio, mas isso acabou não acontecendo. Se pintar essa chance, aceito na hora”.

Durante esse período de preparação, ainda sobra tempo para uma boa roda de viola. Fazendo jus ao apelido, e como todo bom fã do gênero musical, Sertanejo aproveita para relaxar arriscando algumas notas no violão, fato que o ajuda até mesmo antes das lutas. Fã de Bruno e Marrone, o atleta #IntegralTeam sempre entra para os combates ao som de “Amor não vai faltar”, um dos sucessos da dupla e inspiração para o tipo de canções tocadas por ele.

“É uma espécie de passatempo. Não posso jogar futebol porque machuca demais, então acabo me restringindo de muitas diversões. No violão, o máximo que pode acontecer é machucar a ponta dos dedos (risos). Aprendi a tocar sozinho, olhando na internet, além do fato de sempre brincarem comigo, pelo meu apelido e por não saber dançar e nem fazer nada do tipo. Quanto mais romântico, melhor”, admite.

Voltar ao topo