1º) Não sou seu porta voz, mas apenas pessoa da sua relação. Em razão de uma notícia, telefono-o e me sinto autorizado a escrever: não há a menor possibilidade do empresário da construção civil José Augusto Arruda vir a ser presidente ou assumir qualquer cargo de direção do Coritiba.
Um simples convite para conversar sobre a situação do clube, mesmo sem obrigação de compromisso, já será recusado. Dito de outra forma: não afirmará uma negativa porque sequer irá ouvir um convite.
Arruda é um daqueles idealistas, que não precisa motivar uma recusa, embora tenha uma carga de razões. Basta a sua história silenciosa dentro do clube.
2º) Apesar das reuniões de ontem, o grupo de conselheiros que registrou o pedido para convocar a assembleia e propor destituir Samir Namur da presidência do Coritiba, não sabe bem o caminho a seguir. Sabe que não bastam só motivos para destituir o presidente. É preciso, ao mesmo tempo, que seja apresentado um nome que sensibilize os sócios.
No sábado, em uma reunião no Buffet do Batel, alguns que assinaram a convocação, comandados, vejam só, por Jacob Mehl, especularam nomes. Estavam lá, entre outros, o doutor Vialle, Fernando e Felipe Ghignone, Vilson Ribeiro de Andrade, doutor Fernando Macedo. Todos os conselheiros signatários do pedido, foram chamados para uma reunião, hoje pela manhã, no Hotel Bourbon.
O doutor Vialle prometeu estudar ser o presidente, desde que todos os componentes do G5 sejam destituídos. Jacob Mehl iria ser o principal conselheiro do futebol.
3º) No mesmo momento em que os conselheiros estarão reunidos, o presidente Namur deve apresentar Rodrigo Pastana como o “dono” do futebol do Coritiba. Aliás, a apresentação é apenas uma formalidade, pois na prática Pastana já está mandando. A sua ordem de demitir Tcheco já foi cumprida. Entre outras condições impostas, Pastana quer que as suas ideias só sejam submetidas à aprovação do presidente, como ocorria no Paraná Clube.