Apesar do frio e das roupas pesadas da estação o que já está na cabeça das mulheres é o verão. Julho é o mês das cirurgias plásticas, pois é mais fácil proteger as cicatrizes do sol, o desconforto das cintas também é menor, além da tendência do corpo é ficar menos inchado no frio.
Mas mesmo com todas essas vantagens da estação, o procedimento cirúrgico precisa ser realizado por um médico, com especialização em cirurgia plástica, e acompanhado de tratamentos pré e pós-operatórios realizados por profissionais especializados.
Segundo a fisioterapeuta e especialista em Fisioterapia Dermatofuncional, Renata Marquetti, esses tratamentos são fundamentais tanto para intervenções no corpo, quanto na face.
No pré-operatório, a drenagem ajuda a liberar as toxinas e preparar a pele e o sistema linfático para a cirurgia. “Geralmente esse procedimento começa duas semanas antes da intervenção cirúrgica”, diz.
Renata explica que o uso do Manthus – um ultra-som que otimiza a queima de gordura, atua na penetração de ativos e na eliminação dos líquidos e toxinas retidos no corpo -, potencializa a absorção de hematomas e previne fibroses.
O rosto também precisa ser preparado antes da intervenção cirúrgica. A médica dermatologista Dra. Karine Tolazzi, faz uma analogia para explicar a importância dos procedimentos pré-operatórios: “Se você pegar uma chita e levar a um estilista famoso ele conseguirá produzir um vestido, mas se for um tecido nobre, como uma seda, o resultado será mais surpreendente”.
Por isso a dermatologista aconselha que se trate a pele, alguns meses antes, para que o cirurgião tenha um “tecido” de excelente qualidade e que proporcione um melhor resultado final.
“Quando a cirurgia é na face preparamos a pele com peelings, máscaras com cremes manipulados especialmente ao tipo de pele do paciente e com a drenagem facial”, completa. “Já o inicio do tratamento pós-operatório, depende da liberação médica, geralmente ocorre de três a seis dias após a cirurgia”, explica a fisioterapeuta.
O Manthus e a drenagem com os cremes manipulados ajudam a impedir o surgimento de fibroses, a diminuir as equimoses e hematomas, além de melhorar a cicatrização, circulação e a hidratação da pele, que fica ressecada após a cirurgia. “A recuperação é mais rápida, mais tranqüila e com melhor resultado”, conclui.