Não é bom consumir em demasia refrigerantes

O consumo de refrigerantes, cada vez mais, está sujeito ao crescimento em todo o mundo. As ofertas abusivas e os incentivos subliminares ao maior consumo, como, por exemplo, o uso das garrafas tamanho família, são algumas das maneiras que os fabricantes encontraram para aumentar as vendas.

Segundo levantamentos do setor, somente no Brasil, o consumo que era de 10
bilhões de litros no ano de 2000, cresceu 30% até o ano de 2007, chegando ao número de 13 bilhões. Em estatísticas atuais, os refrigerantes estão em segundo colocado entre as bebidas mais consumidas, perdendo apenas para a água.

O que muitos não sabem, é que o consumo exagerado pode gerar sérios problemas futuros. Além de auxiliar em doenças como obesidade e gastrite, o
refrigerante, por ser composto em grande quantidade de açúcar, é um forte influente a diabetes, adverte o nutrólogo Maximo Asinelli. “A pessoa que ingere grandes quantidades de refrigerante está maior exposta a algumas enfermidades relacionadas ao excesso de peso”, afirma.

Segundo ele, uma das maiores preocupações é que, geralmente, os refrigerantes hoje são as bebidas preferidas dos jovens e adolescentes. “Cada vez mais, casos de obesidade infantil são aparentes e, com certeza, a influência é em grande parte desse tipo de bebida gaseificada”, afirma Asinelli.

Os refrigerantes são compostos basicamente por substâncias artificiais e conservantes, os quais, segundo Maximo, não são nem um pouco aconselháveis. Como contraponto, o nutrólogo ainda avalia: “além do consumo excessivo de refrigerantes, as pessoas acabam trocando, na maioria das vezes, o consumo de água por refrigerantes, e tornam-se reféns do produto”.