Cuidados com lagartas e mariposas no litoral

A população deve redobrar a atenção com as lagartas e mariposas durante o verão, alerta a Secretaria de Estado da Saúde. O contato com as cerdas das mariposas do gênero Hylesia causa dermatite urticante. Na temporada 2010/2011 foram notificados cinco mil casos no Litoral do Paraná.

Segundo ela, somente as mariposas fêmeas deste gênero causam dermatite. As lesões são observadas poucas horas após o contato e acompanhadas de intensa coceira. A melhora do quadro ocorre de sete a 14 dias após o inicio dos primeiros sintomas. “Há casos em que pode ser observado comprometimento oftalmológico, muitas vezes com inflamação da córnea e íris, após as pessoas coçarem os olhos”, explica.

A lagarta, também conhecida como taturana, imbira ou ruga, é a forma larval da mariposa (Hylesia sp), muito comum nos meses mais quentes. Tanto a forma larval como a adulta (mariposa) podem causar problemas de saúde.

O contato da pele com os espinhos da lagarta causa queimação, que varia de moderada a intensa, eventualmente acompanhada de coceira discreta, vermelhidão e inchaço. A lesão pode evoluir para pequenas feridas e, raramente, para bolhas e necrose. Os sintomas regridem num período de 24 a 48 horas. O indicado é não tomar ou passar qualquer tipo de medicamento, lavar abundantemente com água fria e/ou utilizar compressas frias, e buscar atendimento em uma unidade de saúde o mais breve possível.

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