Brasil é o 5º país que mais reduziu uso de CFC

O Brasil é o quinto país no mundo que mais reduziu o uso do clorofluorcarbono (CFC), o gás que mais destrói a camada de ozônio. Entre 1995 e 2005, deixou de lançar na atmosfera 9,9 mil toneladas de CFC, segundo um estudo divulgado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). Ficou atrás apenas de China (62,1 mil toneladas), EUA (34 mil), Japão (23 mil) e Rússia (20,6 mil).

A redução gradual do CFC, até a eliminação, foi determinada pelo Protocolo de Montreal. Ao longo desta semana, exatamente 20 anos depois da assinatura do mais bem-sucedido acordo internacional em favor do meio ambiente, perto de 200 países, incluindo o Brasil, estão reunidos novamente no Canadá para discutir novas maneiras de proteger a camada de ozônio.

A camada de ozônio é uma espécie de membrana que protege a Terra contra os raios solares ultravioleta, que provocam câncer de pele e catarata. O CFC, até pouco tempo atrás presente em geladeiras, aparelhos de ar-condicionado e sprays, está controlado. Segundo o Protocolo de Montreal, chegará ao fim em 2010.

O Brasil se antecipou às metas acordadas. As geladeiras com ?tecnologia suja? deixaram de ser produzidas em 1999. No início deste ano, ficou proibida a importação do CFC. O gás que continua nas geladeiras antigas deve ser reciclado. Técnicos em refrigeração estão sendo treinados para isso. O Brasil receberá nesta semana, das Nações Unidas, um prêmio pelos esforços.

O gás foi substituído pelo hidroclorofluorcarbono (HCFC), que é o atual vilão da camada de ozônio, apesar de seu poder de destruição ser muitíssimo menor que o do antecessor. O HCFC preocupa mais por ser um gás do efeito estufa – ajuda no aquecimento da Terra. Pelo Protocolo de Montreal, deverá estar abolido em 2040. Os países reunidos no Canadá buscam formas de acelerar o fim do HCFC.

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