Artrite reumatóide: Ressonância magnética garante diagnóstico precoce

Mais de 40 milhões de pessoas sofrem de algum tipo de artrite nos Estados Unidos, sendo o tipo reumatóide responsável por 2,1 milhões de casos. Os dados são do National Institute of Arthritis. No Brasil, estima-se que 1% da população sofra desse mal que acomete principalmente mulheres entre 20 e 45 anos.

“O diagnóstico da artrite reumatóide é primeiramente baseado em exames clínicos, mas a Ressonância Magnética tem auxiliado reumatologistas a detectar precocemente erosões ósseas e sinovites, antes mesmo de haver alguma alteração física visível em raios-X”, diz Eduardo Secaf, radiologista da URP Diagnósticos Médicos.

Secaf explica o procedimento: “O paciente recebe uma injeção de contraste e alguns minutos depois, quando a difusão do líquido está completa, podemos verificar com clareza as articulações que estão acometidas de inflamação e os ossos que estão desgastados”. Para o médico, o uso de RM para a detecção precoce é tão importante quanto sua realização para acompanhamento de tratamentos mais avançados ou mesmo para confirmar outros tipos da doença, como a osteoartrite.

Segundo Maria Cecília Anauate, reumatologista do Hospital Santa Paula, em São Paulo, “as mulheres têm três vezes mais chances de desenvolver a doença em relação aos homens”. “Os primeiros sinais da artrite reumatóide são dores nas juntas ? que podem se tornar mais largas e deformadas com o tempo ?, inflamações prolongadas por mais de um mês, sensação duradoura ? principalmente pela manhã ? de endurecimento nas mãos, pulsos, pés, quadril, joelhos, ombros e cotovelos, como também a presença de artrite ou de fator reumatóide detectado em exame de sangue.”

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