O sistema operacional adotado pela Serra Verde Express para o passeio de trem entre Curitiba e Paranaguá servirá de modelo para o governo de Mato Grosso do Sul. A Secretaria de Estado de Logística e Transporte pretende aproveitar a experiência paranaense quando implantar, daqui a três anos, o Trem do Pantanal. A linha ligará Campo Grande a Corumbá, num ousado projeto para alavancar o turismo da região.
Uma comitiva chefiada pelo secretário de Estado de Logística e Transporte de Mato Grosso do Sul, Keiji Kanashiro, já esteve em Curitiba, conhecendo a sede da Serra Verde. O grupo realizou o percurso de trem até o Litoral.
Trem do Pantanal
O Trem do Pantanal percorrerá, entre Campo Grande e Corumbá, na divisa com a Bolívia, cerca de 460 quilômetros. O tempo estimado de viagem é de aproximadamente dez horas. Em função disso, o projeto envolverá várias paradas ao longo do trajeto, com infra-estrutura turística, hospedagem e tour para que o turista possa conhecer várias localidades com tempo para recuperar as energias.
Mato Grosso do Sul estima gastar cerca de R$ 250 milhões e a intenção é a de que em três anos o projeto seja concluído.
O trajeto
O trem partirá de Campo Grande pela manhã, passará por quatro estações e fará onze paradas ao longo da ferrovia. Após os primeiros cem quilômetros, chegará a cidade de Aquidauana. O município oferece safári pela região, cavalgadas, caminhadas e passeios de barco e pesca nas fazendas. Percorrendo mais 130 quilômetros, os passageiros desembarcam em Miranda, cidade que é a porta de entrada do Pantanal.
Mais 260 quilômetros e o trem chega ponto final da viagem, Corumbá, considerada a capital do pantanal. Além das belezas naturais, fauna e flora da região, a cidade preserva ainda os casarões históricos.