Brasil terá tecnologia para produzir novos imunobiológicos

O governo federal vai disponibilizar, até 2011, cerca de R$ 220 milhões para a nacionalização da produção de vacinas. O recurso será empregado em laboratórios públicos de imunobiológicos. O objetivo é que a produção atenda a 80% das necessidades do Programa Nacional de Imunizações ? PNI, do Ministério da Saúde. O investimento faz parte do Mais Saúde ? Programa  lançado esta semana, no Palácio do Planalto, pelo presidente Lula e pelo ministro da Saúde, José Gomes Temporão.

Com a iniciativa, o país terá condição tecnológica e produtiva para desenvolver novas vacinas e atender, além do mercado brasileiro, a América do Sul e África. As prioridades são a antipneumocócica, antimeningo C, dupla viral (sarampo/rubéola), pentavalente, rotavirus, gripe e dengue. ?Ainda há um longo caminho pela frente, mas este é um passo significativo para diminuir a vulnerabilidade do Sistema Único de Saúde?, afirma Reinaldo Guimarães, secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde.

Além do domínio do ciclo tecnológico das vacinas, a nacionalização da produção vai gerar 2 mil empregos diretos e indiretos. A medida visa reduzir a vulnerabilidade da Política Nacional de Saúde, com a elevação da capacidade produtiva e de inovação do  país de produtos estratégicos para o setor.

O Mais Saúde é composto ainda de outros três pilares: Promoção e atenção à saúde: A Família no Centro da Mudança; Ampliação do acesso com qualidade e Gestão, Trabalho e Controle Social. Esses pilares têm como proposta, respectivamente, o envolvimento de ações de saúde para toda a família, desde a gestação até os idosos; a reestruturação da rede para criar novos serviços, ampliar e integrar a cobertura no Sistema SUS e qualificar os profissionais e gestores, formar recursos humanos para o Sistema Único de Saúde (SUS) e garantir instrumentos para o controle social e fiscalização dos recursos.

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