Pinhão é uma iguaria saborosa e bem nutritiva

Tem gente que passa o ano inteiro esperando esta época do ano para se deliciar com as comidas típicas das festas juninas e julinas, entre elas, o pinhão. Mas, antes de se esbaldar nos quitutes de frio ou colocar em prática a receita de hoje, proposta pelo nosso colaborador, o chef Alexandre Dhein, que tal conhecer um pouco mais a respeito do valor nutricional deste ingrediente tão típico da culinária paranaense, o pinhão?

De acordo com a professora do curso de Nutrição da Unibrasil, Natércia Ferreira, o pinhão é um alimento completo e dificilmente por ser substituído por outros. “O pinhão é uma fonte muito importante de amido resistente, além de fibras, potássio, ferro e outros minerais. É difícil encontrar tudo isso em um único alimento. As fibras, a gente até encontra em outros vegetais, mas o amido resistente, basicamente na farinha de maracujá só”, explica.

Em uma porção de 100 gramas, é possível encontrar 15 gramas de fibras e 45 gramas de carboidrato, incluindo o amido resistente. Com essa composição, o pinhão acaba se tornando um grande aliado no controle do colesterol e no controle da glicemia, respectivamente. Outra vantagem é ser fonte de vitamina C. “Nessa mesma quantidade, há de 27 a 30 miligramas de vitamina C, o que supre de 62% a 65% da nossa necessidade diária”, revela.

Para obter todos esses nutrientes, é preciso controlar o tempo de cozimento. “Pode deixar cozinhar 15 ou 20 minutos, mas quanto mais cozido, mais perde o valor nutricional, principalmente os minerais, como ferro e potássio”, orienta. Mas, apesar de parecer tão benéfico, preciso ter um certo cuidado com a quantidade consumida – “dependendo da dose, pode ser um remédio ou um veneno”, afirma Natércia.

“É preciso tomar cuidado com o consumo em excesso porque este alimento é altamente calórico e pode proporcionar ganho de peso”, alerta a nutricionista. Afinal, nas mesmas 100 gramas, há entre 170 e 180 calorias. Diabéticos também devem consumir com moderação, “pois o pinhão pode provocar uma descompensação muito grande da glicemia”, completa.

Divulgação
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