Pequenos, mas vaidosos: cosméticos infantis viraram mania

Se você ainda pensa que as meninas imitam a mãe quando brincam de casinha, está totalmente por fora.

Hoje, crianças com seis ou sete anos de idade já pensam em passar batom, pintar as unhas e se cuidar feito gente grande.

Os produtos de beleza para crianças, que englobam desde simples protetores solares até maquiagens mais elaboradas, já ocupam lugar de destaque no mercado mundial de cosméticos. O Brasil, segundo dados da ABIHPEC (Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos) já é o segundo no ranking desse segmento, perdendo apenas para os Estados Unidos.

Certo ou errado, o fato é que não podemos descuidar da saúde dos pequenos. Para evitar qualquer reação desagradável, os pais devem ficar atentos se os produtos utilizados por seus filhos são seguros.

Escolha certa

Crianças só devem usar fórmulas infantis, nunca cosméticos para adultos. Todos os produtos devem ser hipoalergênicos, testados dermatologicamente e não podem conter álcool.

Na embalagem, procure pela indicação de idade e pelo selo de aprovação da ANVISA. Na dúvida, troque por uma marca mais conhecida.

Tintura de cabelo: não devem ser usadas em hipótese alguma. Elas podem causar alergias, fortes irritações no couro cabeludo e até queda dos fios.

Xampus e condicionadores: procure por formulações suaves e com ph próximo a oito.

Esmaltes: devem ser à base de água, evitando assim o uso da acetona ou outros solventes para ser retirado. O cheiro não pode ser forte e o gosto deve ser preferencialmente amargo, para evitar a ingestão.

Maquiagens: devem sair facilmente com água e ter baixo poder de fixação. Maquiagens para bonecas não devem ser usadas na pele das crianças.

Fixadores de cabelo: devem ser livres de álcool e sempre aplicados por um adulto.

Embalagens: válvulas e travas de segurança devem estar sempre presentes. Não podem ser do tipo aerosol ou apresentar pontas cortantes. Também devem estar isentas de substâncias potencialmente tóxicas.