Bichos: Não perca seu pet de vista

Coleira de identificação é coisa do passado. Hoje, quem busca manter seu pet sempre por perto, pode, simplesmente, “microchipá-lo”.

Filme de ficção cientifica? Que nada. O método, extremamente comum nos Estados Unidos e outros países, finalmente começa a se popularizar no Brasil. Se você ainda não tinha ouvido falar nessa maravilha moderna, é hora de conhecer um pouco mais sobre ela!

O chip nada mais é do que um dispositivo que contém um número único e inalterável, gravado a laser, semelhante a um código de barras. Envolto em uma cápsula de vidro cirúrgica muito pequena (do tamanho de um grão de arroz), ele deve ser aplicado com uma seringa na região da nuca do animal, algo que pode ser feito de maneira simples por qualquer veterinário.

O aparelho permanecerá ali ao longo de toda a vida do bichinho, sem causar nenhuma rejeição, reação alérgica, inflamatória, e sem precisar de qualquer tipo de manutenção.

O dispositivo se mantém inativo por todo o tempo, sendo ativado apenas em contato com um aparelho leitor específico, que escaneia o chip, decodifica seu número e finalmente mostra as informações do animal em um computador.

E que informações são essas? Nome do bichano e do proprietário, endereços e contatos, informações veterinárias ou qualquer outra que tenha sido cadastrada por seu dono em um banco de dados (geralmente disponível no site do fabricante), que podem ser atualizadas sempre que necessário.

Ao contrário do que muita gente possa estar imaginando agora, não é preciso gastar uma fortuna para implantar a tecnologia no seu animal. O serviço pode ser encontrado em clínicas veterinárias a preços que variam entre R$40 e R$70.

Muitas prefeituras do país também vêm oferecendo o serviço gratuitamente, como parte de campanhas que visam incentivar a posse responsável e controlar o excesso de animais abandonados nas ruas.

A cidade de São Paulo foi pioneira no país e criou, em 2007, uma lei que obriga todos os canis a venderem ou doarem seus filhotes já microchipados. Belo Horizonte, por sua vez, prevê obrigatoriedade para Pit Bulls e outras raças de grande porte, visando facilitar a punição em casos de ataques violentos. Depois delas, muitas prefeituras já estão seguindo o mesmo rumo e elaborando seus próprios projetos de lei. Quem também aprova a iniciativa são as Confederações de Cinofilia. Para elas, o microchip é uma ferramenta importante para evitar fraudes nos pedigrees.

 

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