“Uma vida gratificante”, diz ex-goleiro Roberto Costa

“A vida de goleiro é difícil, mas é gratificante. Eu considero que uma grande defesa do goleiro tem a mesma importância que um gol que o atacante marca. Cada um, a defesa e o gol, tem importância fundamental para o time durante a partida e no resultado final. Eu me lembro de ter tomado dois gols que me deixaram aborrecido: um foi num jogo contra o Paranavaí, na Baixada. E outro foi em 1983, contra o Americano, quando eu jogava pelo Vasco”.

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Nasce um goleiro

“Meu pai era goleiro amador em Santos. E quando eu era criança eu o acompanhava nos jogos. E assim comecei a brincar no gol, inclusive em casa chutando bola na parede e defendendo. Quando era adolescente, eu disputava as partidas pelo campeonato bancário no gol. No futebol de praia eu jogava na linha, mas quando fui jogar pelo amador, também foi no gol. Como eu era fanático por futebol, eu jogava de tudo e tudo que era lugar: na rua, com os amigos, na praia, futebol de salão e de campo. A minha carreira começou no Santos. Com 15 anos eu fiz um teste. Mas eu fiz teste como volante. Não deu certo e eu fui dispensado. Quando eu estava com 18 anos, um senhor amigo meu me arrumou para fazer teste no Santos, mas desta vez como goleiro. O treinador era o Chico Formiga. Ele me aprovou, mas como eu trabalhava como bancário, eu tive que optar entre o banco e o futebol. Graças a Deus eu fiz a melhor escolha. Então, meus primeiros times foram o do banco e o segundo o Santos, primeiro como juniores e depois como profissional”.

Sempre a vitória

“Eu não fico longe do futebol. E talvez por isso eu ainda mantenha contato com os amigos com os quais joguei. Com o Nivaldo, Ademir Alcântara, Adilson Batista, Washington, Dionísio, Aladim e muitos outros. Hoje eu trabalho em Foz do Iguaçu, mas não fico longe da bola. Eu continuo jogando a minha bola nos campeonatos de veteranos de Foz do Iguaçu. O segredo continua sendo o mesmo de quando comecei a carreira: vestir com amor e dedicação a camisa do clube que eu defendo, buscando sempre a vitória”.

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