Como esperado

Pachequinho não resiste após goleada e é demitido do Coritiba

Pachequinho já vinha balançando no cargo e sabia que derrota poderia ser determinante. Foto: Giuliano Gomes

Durou pouco menos de três meses o ciclo do técnico Pachequinho como comandante efetivo do Coritiba. A sequência de resultados ruins – uma vitória apenas nos últimos dez jogos -, a goleada sofrida para a Ponte Preta por 4×0, na noite desta quarta-feira (19), em Campinas, e sobretudo a atuação ruim do Verdão nessa partida foram determinantes para a diretoria, ainda no Estádio Moisés Lucarelli, definir pela demissão do treinador e do seu auxiliar-técnico, Márcio Goiano.

O diretor de futebol Alex Brasil, único dirigente do clube presente em Campinas, lamentou a demissão, mas admitiu que a situação ficou insustentável.

“A gente agradece o trabalho do Pacheco, mas, infelizmente, no futebol contam os resultados. É enaltecer o trabalho do Pacheco, do Márcio, a dedicação de ambos, mas os resultados estão atrelados e não vieram. Temos que agradecer os serviços prestados, tratar com muito respeito o ídolo Pacheco e sua história com o clube. A decisão foi tomada e a gente vai cumprí-la. Vamos buscar um novo treinador e dar sequência na competição”, afirmou o cartola.

O Coritiba vai em busca agora de um novo treinador. Se não definir o novo comandante até sexta-feira (21), o time coxa-branca deverá ser comandado pelo preparador físico Robson Gomes no duelo contra o Flamengo, sábado (22), no Rio de Janeiro. Alguns nomes já surgiram nos bastidores, como dos técnicos Vagner Mancini e Marcelo Oliveira. O primeiro, inclusive, já foi consultado e é o preferido da diretoria.

“Vamos trabalhar de madrugada e tomar a decisão de cabeça fria. Lamentavelmente tivemos que dar essa notícia, mas o Coritiba vai trabalhar já para buscar e resolver isso para ir forte contra o Flamengo para reverter o quadro. Vamos buscar trazer o comando técnico o quanto antes”, emendou Alex Brasil.

O diretor de futebol garantiu que, ao definir, junto com o restante da diretoria do Coritiba, a demissão do técnico Pachequinho, também cobrou muito do elenco. Apesar da grande parcela de culpa do então treinador pelas inúmeras mexidas e invenções feitas, o time coxa-branca não foi bem diante da Ponte Preta.

“Eles têm sua parcela de culpa. Isso eles entendem. A cobrança agora é em cima de todos. Infelizmente, no futebol acontece que a primeira pessoa é o treinador. Temos que enaltecer o trabalho realizado, o quanto ele se preparou, foi buscar inovações, mas a gente fica entristecido com isso. Vamos seguir e o Coritiba dará sua sequência na competição”, finalizou ele.