Treinar resfriado ou gripado?

Espirros, nariz entupido, garganta irritada, dores pelo corpo e mal-estar. Ficar em casa repousando ou treinar? Esta dúvida persegue muita gente. Aí o bom senso é quem manda!

Primeiramente devemos distinguir o resfriado comum de um quadro de gripe. Os especialistas dizem que o resfriado se destaca pela presença de sintomas leves, como tosse, coriza, congestão nasal e desconfortos corporais suaves. Já a gripe produz infecções mais graves e se manifesta de forma intensa.

Ela é uma doença generalizada, que vai para além do trato respiratório superior e se caracteriza pela febre alta e dores por todo corpo, ao longo de vários dias.

Quando estamos resfriados, apesar da pequena queda do sistema imunológico, o exercício físico leve ou moderado ajuda até a diminuir os sintomas. Pessoas que fazem atividade física nessa condição são capazes de enfrentar as moléstias respiratórias e recuperar dos estímulos do treinamento.

A gripe, por sua vez, deprime contundentemente as defesas do organismo. Há uma participação significativa do sistema imunológico na recuperação de todos os processos infecciosos. O estresse do exercício acaba tornando-se mais um elemento de sobrecarga ao indivíduo, o que pode agravar o quadro da doença. Logo, a prática física, independentemente do tipo, não é recomendada e sim o repouso. A volta às atividades está condicionada a melhoria do estado de saúde.

É importante lembrar, também, que praticantes resfriados não apresentam redução no seu desempenho, ao contrário daqueles que teimam em treinar mesmo gripados!

Se você estiver ‘saindo‘ de uma gripe, evite os exercícios mais extenuantes, tenha cautela tanto na intensidade como na duração, e incremente gradualmente o esforço fisiológico.

Contato: jrbarao@gmail.com.

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